Uma ótima música + um clipe com
um bom plot twist conseguem compensar a falta de comunicação entre ambos? Entre
o sim e o não, pelo menos temos uma Halsey lindíssima, uma bela fotografia e o
Tyler Posey, rs.
O Badlands foi um dos meus álbuns preferidos de 2015 e apesar de ter demorado um pouco para conhecê-lo por completo, hoje em dia está sempre em qualquer playlist que eu faça pra ouvir durante o dia. Cada música é singular e tem seu próprio charme: umas mais obscuras, outras mais upbeats, e juntas tornam-se uma mistura alternative-pop bem agradável e com faixas de grande potencial. Descoberta através do Tumblr, Halsey é extremamente influenciada pela vibe da rede social e seu estilo acaba sendo outro fator de destaque, que chama muita atenção do público alvo de seus trabalhos e que me fascina muito, particularmente.
Com um bom desempenho de vendas e
bem aclamado pela crítica, seu primeiro álbum de estúdio rendeu dois ótimos singles
e agora Ashley já aposta em um terceiro, Colors,
para continuar com a promoção do Badlands.
Não que eu consiga definir uma preferida, mas definitivamente essa nova escolha
me agradou imensamente e seria uma opção minha para single também. A música é
um midtempo eletro-pop contagiante, com vocais suaves que passam certa calma, ao
mesmo tempo em que as letras muito bem escritas contrastam com essa energia
boa, tratando de desilusões e de um amor que acabou não dando certo.
No clipe, Halsey interpreta uma garota rica que estuda em um colégio preparatório juntamente com o personagem de Tyler Posey, de “Teen Wolf”, cujo pai tem um relacionamento amoroso com a sua mãe. Mostrando que não é só de cabelo azul que fica bem, a loira passa a tirar fotos misteriosas e sempre tenta esconde-las de Posey, por quem acredita-se que ela seja apaixonada, mas spoiler alert: não é, o buraco é mais embaixo. Assista e veja o plot twist poderoso pelo qual ninguém estava esperando.
Não é à toa que Ashley é considerada a rainha do aesthetic e se tem uma coisa com o que ela sabe trabalhar muito bem além da música, é a estética de seus vídeos. O clipe de Ghost é o meu predileto da cantora justamente pela composição visual das cenas que foi posta em destaque, e se esse não foi o foco de Colors, acredito que deveria ter sido. Como sempre, a direção de arte funcionou muito bem e podemos ver que todos os elementos que cercam a garota são azuis e acinzentados, como apontam os refrões da música, e também pode-se perceber o avermelhado em algumas cenas entre pai e filho. A tonalidade azul das imagens deixa tudo muito bonito e consegue passar a frieza da situação vivida pelos personagens em tela, que não é nada feliz ou animadora.
A minha principal crítica é que o
roteiro do vídeo não conversa com a faixa em si e elas acabam não se tornando uma
coisa só, como se espera que seja. Veja bem, o fato é que gostei, sim, de tudo
o que o foi mostrado, só não vi uma conexão tão grande como produto audiovisual,
exceto pela direção de arte, sem surpresas. Independente de tudo isso, Colors é uma das músicas mais memoráveis
para os fãs e, dada a grande repercussão do clipe na internet, o single será
mais um sucesso na carreira da nova americana, que inclusive vem para o Brasil
no dia 12 de março, para o festival Lollapalooza.
Qual o nome do pai do Tyler?
ResponderExcluirAchei. Ele se chama Victor Browne.
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