O mundo da música não para e isso
não é novidade. Toda semana, temos grande lançamentos vindo de diferentes ramos
da indústria: desde o pop até o rock e derivados. Então, chegamos na conclusão
que nada mais justo que comentar as novidades do mundo da música semanalmente.
A seguir, portanto, você confere os lançamentos dos principais singles ou promo singles que
tivemos nessa semana.
Metallica – Hardwired (por Gabriel Bonani)
Metallica, a líder do heavy metal, voltou nessa semana com o seu ritmo feroz e barulhento que muitos sentiam falta. A banda não poderia voltar em um momento melhor, trazendo consigo um combinado de bateria e riffs tão enérgicos, sendo fiel à identidade pela qual muitos se apaixonaram. A letra, por sua vez, é um espelho perfeito do mundo caótico que estamos vivendo, podendo englobar diversas catástrofes atuais, tornando quase impossível a identificação quando James Hetfield canta selvagemente “We’re so fucked, shit outta luck. Hardwired to self-destruct”.
“Hardwired” parece ter sido até
que bem apreciada pelos fãs, já que a faixa matou a saudades de todos com seu
ritmo rápido e pesado. Para o novo álbum, portanto, esperamos que a banda tenha
músicas que dure mais do que 4 minutos, porque convenhamos que Metallica sem
músicas de longa duração não é Metallica.
Michael Bublé – Nobody
But Me (por Gabriel Bonani)
Eu, pessoalmente, sou um grande fã do trabalho do Michael Bublé e aprecio muito o fato dele conseguir sempre transmitir muita positividade através de suas músicas e, claro, dessa vez não poderia ser diferente. O novo single, assim como “Haven’t Met You Yet” e “It’s a Beautiful Day”, tem tudo pra impactar as rádios de uma maneira que só o cantor conseguiria. “Nobody But Me” é doce, romântica e divertida, tudo ao mesmo tempo, do jeito que a gente gosta. Bublé realmente nunca decepciona com seu estilo melódico e harmonioso.
Com álbum anunciando para
Outubro, o cantor promete trazer mais uma vez uma série de regravações de
vários clássicos, como Frank Sinatra e Johnny Mercer, nas quais podemos esperar
ver muito mais o lado orquestral e do Jazz do Michael Bublé, que é basicamente
uma das minhas características favoritas dele, porque eu amo o quão grandioso
ele soa, de forma tão pura e natural, sempre fazendo jus aos artistas originais
das canções. Bublé é quase um milagre dessa geração!
Shawn Mendes - Mercy (por Peterson Augusto)
Com algumas faixas divulgadas antecipando o lançamento de seu novo álbum, "Illuminate", desta vez Shawn Mendes aposta novamente em uma baladinha romântica com "Mercy". Se você espera algo parecido com "Stitches", vai se surpreender, pois esta é muito diferente daquela que foi seu maior sucesso. Isso não é ruim, pelo contrário, a música tem potencial e é muito agradável, com bastante força nos refrões e na identificação através da letra. O cantor transmite bastante emoção, que fica perceptível na sua voz e é outro ponto interessantíssimo.
Acredito que o
cantor venha trazer ainda mais maturidade na nova era, principalmente na
questão de encontrar seu lugar no gênero, dando liberdade para seus vocais
crescerem e ganharem notabilidade. Isso tudo já pode ser percebido nas outras
três músicas já lançadas. Em tempos da ausência de Ed Sheeran no mercado
musical, Shawn se mostra um substituto à altura, com sonoridades e temáticas
líricas parecidas, além do grande carisma, que o ajuda exponencialmente.
Yellowcard – The Hurt
Is Gone (por Gabriel Bonani)
Assim como eu, acredito que muitos estão apreensivos a cada música que sai do Yellowcard, porque basicamente a partir de agora tudo para os fãs será o “último” alguma coisa. Sim, a banda está acabando, deixando um vazio enorme não só nos fanáticos por Yellowcard, mas em muitos que acompanharam e cresceram com as músicas deles, afinal há uns bons anos, eles dominavam a cena emo, com seu punk contagiante e diferenciado – convenhamos que uma banda punk com um violinista deve ser, no mínimo, considerada como “especial”.
Depois de contextualizar essa
triste despedida, confesso que ao ouvir “The Hurt Is Gone” foi difícil de me
concentrar em fatores maiores, porque foi emoção pura pra mim, fazendo das
minhas batidas cardíacas mais intensas, me trazendo quase a mesma sensação que
eu sinto quando ouço “Only One”, também da banda. A música em si passa uma
mensagem muito forte de aceitar as mudanças que o futuro reserva para você e,
sem dúvidas, com o violino florescendo e harmonizando com os outros
instrumentos ao final da música, “The Hurt Is Gone” acaba se transformando em
um mix enorme de sentimentos nostálgicos, até quanto ao som antigo da banda. É
aquele tipo de música que ao ouvir, já começamos ter vários flashbacks.
Definitivamente, é uma faixa ótima para estar no último álbum da carreira,
inclusive me agradou muito mais do que “Rest In Peace”, o lead single do mesmo.
Andrew Belle - Dive Deep (por Jhonatan Oliveira)
Dentre os
lançamentos da semana, nesta sexta-feira (19), o cantor norte-americano de soft rock apresenta sua nova faixa. Um tanto de romantismo
em sua letra bem original. O ritmo tocante, facilmente viciante e alternativo.
Além de toda originalidade, Andrew prova que não perdeu sua essência, mantendo
fiel seu estilo próximo às músicas anteriores, como "In My Veins" e
"Pieces". O grave de sua voz faz arrepiar quando em harmonia à
melodia, tornando definitivamente uma música ao alcance de seu reconhecimento
que merece realmente ser valorizado.
Britney Spears - Do You Wanna Come Over? (por Peterson Augusto)
A minha Britney tá viva! Finalmente uma música que é realmente boa dessa nova era! Desde que seu novo álbum, "Glory", foi anunciado, já foram liberadas quatro faixas para sentirmos o gostinho do que se ouvirá daqui pra frente da cantora. Inicialmente fiquei decepcionado com as três primeiras – "Make Me" é ótima, mas depois de algumas ouvidas – e passei a ter zero expectativas para o álbum, mas agora parece que o fogo da esperança reacendeu.
"Do You Wanna
Come Over?" remete muito à era "Blackout", considerada pela
maioria dos fãs como a melhor de toda a carreira de Neide, pela sonoridade e
pelas vozes de fundo dizendo frases de efeito, que já é um ponto muito
positivo. A produção é certeira e os barulhos de lata abrindo acrescentam
toques divertidos à faixa. A voz de Britney aqui está um pouco mais limpa de
efeitos e próxima da realidade, ainda que não completamente, por motivos
óbvios, de conhecimento geral. Acredito que seu público atual não busca nas
músicas vocais incríveis, mas batidas boas que empolgam, então o foco do álbum
deveria estar em convidar produtores competentes para criarem novos hits. Qual
linha seguirá o "Glory"? Aguardemos os próximos capítulos.
Banks – Mind Games (por
Gabriel Bonani)
Sem dúvidas, Banks é uma das melhores artistas do cenário alternativo, sabendo usar todas as ferramentas que o R&B e o trip hop oferecem. Para o seu segundo álbum de estúdio, a cantora estava lançando músicas mais animadas do que seu primeiro álbum, experimentando bem mais com o EDM, porém realmente é quando a cantora mostra seu lado vulnerável que eu realmente me apaixono, e eu vejo isso nítido na recém lançada “Mind Games”. Este terceiro single da cantora é, sem dúvidas, o melhor dos outros dois. Eu gosto muito de como a cantora explora sua técnica vocal durante as músicas mais lentas, me lembrando muito até da Rihanna com “Stay” ou “Love On The Brain”.
Para o novo álbum da cantora, eu
espero que ela siga especificamente a mesma linha de “Mind Games”. Quando
tentam levar muito a cantora para o pop, como aconteceu nos dois primeiros singles, “Fuck
With Myself” e principalmente “Gemini Feed”, ela acaba soando um tanto quanto
genérica. Eu sou fã de Banks, desde que a mesma permaneça com a produção
simplística focada em sua composição lírica e sua capacidade de emocionar
vocalmente, assim como ocorreu em “Mind Games”.
A
Day To Remember - Naivety (por Jhonatan Oliveira)
Para
uma banda americana de Post-Hardcore/Metalcore, Naivety
aparece mais "leve" assim como as músicas lançadas recentemente por
eles. O ritmo ainda se apega ao Metalcore, apenas um pouco
diferenciado. Sua letra fala sobre saudade da juventude, clássico sentimento jogado
ao lirismo de artistas do rock, por exemplo. Porém, ainda com
esse tom "alternativo" aplicado ao novo som, não é deixado para trás
que a banda passa por uma mudança e ainda continua boa no que faz. A
originalidade prova isso.
Alex & Sierra - Take Me (por Peterson Augusto)
A dupla mais fofa de todos os tempos está de volta e eu não poderia estar mais contente com o comeback! Depois de um álbum de desempenho fraco, os vencedores do reality The X-Factor tentam emplacar com um novo EP, "As Seen On TV", prestes a estrear. O novo single, "Take Me" consegue apresentar a nova sonoridade com que eles irão trabalhar no novo disco e ainda permanecer na essência dos dois, apesar de estar distante do que costumavam fazer.
Não sei dizer bem
o que é que faz "Take Me" funcionar tão bem. Talvez por estarem no
comando de novos produtores, que deixaram a coisa toda puxada pro lado
alternativo do pop midtempo. A cara de Alex & Sierra ainda está ali: o
violão nunca sai de cena. Os vocais encontram o tom certo, e nenhum dos dois
parece se destacar mais que o outro, como aconteceu boas vezes antes. Simon
Cowell sabe bem o que faz e direcionou a dupla a um caminho que está bastante
em alta na indústria, o que pode ajudar a impulsionar o single para o sucesso.
Estou bem ansioso para ver o que virá!
Como uma das vozes escaladas para a trilha sonora do filme "Bridget Jones's Baby", Ellie traz o seu pop romântico para a terceira adaptação da comédia que é baseada nas colunas da jornalista Helen Fielding, com lançamento previsto setembro deste ano. Clássica como só ela, Ellie faz parte de mais uma trilha sonora perfeitamente. Sua voz suave acompanha o lirismo aplicado em um ritmo que se torna marcante ao evoluir da música.
Ellie Goulding - Still Falling For You (por Jhonatan Oliveira)
Como uma das vozes escaladas para a trilha sonora do filme "Bridget Jones's Baby", Ellie traz o seu pop romântico para a terceira adaptação da comédia que é baseada nas colunas da jornalista Helen Fielding, com lançamento previsto setembro deste ano. Clássica como só ela, Ellie faz parte de mais uma trilha sonora perfeitamente. Sua voz suave acompanha o lirismo aplicado em um ritmo que se torna marcante ao evoluir da música.
M.I.A - Bird Song (Diplo Remix) (por Peterson Augusto)
Para o último de sua carreira, segundo a própria cantora em entrevistas, a ser lançado no dia 9 de setembro, M.I.A mostra que ainda tem algumas cartas na manga. Na nova versão da já divulgada "Bird Song", ela convida seu amigo de longa data para um remix – ninguém menos que o Diplo, já ouviram falar? rs. Ultimamente, tudo o que o produtor toca vira sinônimo de hit, e pode até ser que essa não seja uma excessão, mas confesso que esperava mais. BEM mais.
"Bird
Song" não é ruim, tem muitos pontos positivos a serem notados, como a
essência da M.IA que não vai embora na nova produção, mas no fim a faixa como
um todo é extremamente básica. Apesar de ser muito superior que a primeira
versão por ser mais empolgante, Diplo não fez grandes alterações, apenas alguns
sons já característicos de seus trabalhos e semi-drops que deixaram os refrões
mais marcantes. Para uma dupla com um legado de peso, "Bird Song"
deixa a desejar, mas nao ao ponto de ser ignorada. De qualquer forma, "Go
Off" segue como o melhor lançamento dessa era.
Apesar da divergência de suas crianções anteriores, Nickelback ainda consegue trazer grande energia nesta faixa. A guitarra e bateria com um solo facilmente identificável e arrepiante como em todas as suas marcantes músicas. Desta vez, a energia ainda é acompanhada pela voz dos integrantes como um belo coro.
Nickelback - Dirty
Laundry (por Jhonatan Oliveira)
Apesar da divergência de suas crianções anteriores, Nickelback ainda consegue trazer grande energia nesta faixa. A guitarra e bateria com um solo facilmente identificável e arrepiante como em todas as suas marcantes músicas. Desta vez, a energia ainda é acompanhada pela voz dos integrantes como um belo coro.
De fato, não a melhor música
deles, porém com um toque de rock alternativo junto ao
clássico Nickelback. A mistura faz da música ótima, mas não tão essencial para
marcar a volta da banda. Quem sabe ainda com um novo álbum, sejam mais
impressionantes.
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