Terminou um namoro recentemente?
Está passando por um tempo difícil? Talvez tudo que você precisa é um “Green
Light”, literalmente. Depois de um bom tempo longe dos holofotes, Lorde volta
cheia de positividade com novo single, que segue uma linha diferente do seu
primeiro álbum de estúdio.
A gente já estava morrendo de
saudade daquela menina dos passos de dança tão exóticos e músicas tão obscuras,
não é mesmo? Quatro anos se passaram desde o lançamento do Pure Heroine, mas finalmente Lorde está de volta, agora mais velha
e em um momento de sua vida completamente diferente. Dá para perceber, desde o
visual até à confiança e determinação da cantora que a mesma passou por
mudanças fortes de amadurecimento, o que é muito bom. Afinal, essa nova era que
está por vir marca a deixa da adolescente insegura e aborrecida para dar espaço
à mulher reflexiva e segura, que já exala paixão e harmonia em “Green Light” –
o carro chefe dessa nova era.
“Green Light” é sobre o primeiro
coração quebrado da cantora, após o término de seu namoro de muitos anos no
começo de 2016. Isso a permitiu explorar um lado que não havia feito antes em
seu primeiro disco: o caminho introspectivo. É perceptível como Lorde deixa a emoção
guia-la durante a música, passando por diferentes cenários, porém sempre sendo
fiel aos seus sentimentos e pensamentos. A música gira por diferentes ambientes
como um carrossel que muda da água pro vinho – o que pode ser perigoso em
muitos casos, mas neste não – trazendo uma constante evolução sonora e de
sentimentos positivos, que se funde em uma mistura dançante e refrescante.
A faixa começa com a Lorde que já conhecemos, em um tom obscuro, com um piano fúnebre acompanhado da voz fragilizada e carregada de revolta da cantora. Até o pré refrão, a música permanece nos moldes nebulosos de Pure Heroine, com versos congelantes. A mudança triunfal ocorre inesperadamente somente no refrão, trazendo uma vibe experimental completamente diferente de tudo que ela já fez antes. As batidas começam a crescer aos poucos numa pegada bem moderna e revolucionária. Lorde acaba fazendo uma reviravolta maravilhosa e inesperada, trazendo muita cor pro cenário em que se encontrava antes. Há ainda quem prefira o estilo do álbum anterior, mas essa pegada pop deu super certo, ao menos em “Green Light”, que é guiada unicamente pela sensação. É incrível como o clima começa gelado e incerto e, quando menos se espera, tudo ganha vida como se fosse uma explosão de glitter. Parece que depois de um tempo, a música ganha um coração próprio que pulsa por si só, tornando tudo mais mágico e cheio de luz.
O carro chefe já nos deixou com
um gosto sensacional, imagina então como vai ser o álbum? Pois é, data ainda
não temos, mas o disco já ganhou o nome de Melodrama.
Ainda é muito cedo para afirmar, mas tudo indica que a nova imagem madura de
Lorde promete conquistar muitos fãs - assim como nos conquistou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário