Que Carly Rae é um
sucesso de crítica e público, isso é indiscutível. Seu último álbum, Emotion, recebeu avaliações invejáveis –
ficando, inclusive, entre os melhores álbuns de 2015. Mas não é de hoje que a
cantora demonstra uma sensibilidade única para o pop! Mesmo com tamanha
qualidade, Carly é ainda a pessoa mais injustiçada do pop e merece muito mais
reconhecimento pelo mercado. Estamos aqui pra fazer o nosso trabalho: enaltecer a rainha e
fazer justiça!
Em seu grande boom para
o mundo, no álbum Kiss, ela já
demonstrava que sabia fazer um tipo de música que, mesmo sendo comercial, era
de extrema qualidade. “Call Me Maybe”
parece a fórmula perfeita: refrão catchy, versos inteligentes e letra
despojada. Desde “Baby One More Time”, “Genie In A Bottle” ou “Just Dance” não
víamos uma estreia tão fiel à boa música.
Se engana, no entanto,
quem acha que o álbum perde força como “conjunto de músicas pra inserir um
single”. Seja com “This Kiss” – outra pérola pop, temos ainda as influências
eletrônicas em “Tonight I’m Gettin’ Over You” e “Good Time”. Essa última,
aliás, consegue mostrar que Carly é um destaque numa música que sequer era dela,
a princípio.
Se engana, no entanto, quem acha que o
álbum perde força como “conjunto de músicas pra inserir um single”. Seja com “This Kiss” – outra pérola pop, temos
ainda as influências eletrônicas em “Tonight
I’m Gettin’ Over You” e “Good Time”.
Essa última, aliás, consegue mostrar que Carly é um destaque numa música que
sequer era dela, a princípio.
Grande parte do conjunto de seu
talento venha das próprias composições. Diferente de outras cantoras pop, Carly
compõe grande parte do seu repertório. E o incrível é imprimir sua
personalidade nas músicas, como é o caso de “Curiosity” ou “Turn Me Up”
– músicas que poderiam, facilmente, ser algum single da Rihanna num passado não
tão distante.
Falando de sua obra prima, Emotion, Carly dá uma aula de como fazer
boa música pop. Perfeitamente produzidas, remasterizadas e finalizadas, as
músicas do álbum não tem nenhuma falha que o deixe menos empolgante ou forte.
Seja pela genialidade da balada “All
That” ou pelo conjunto dançante, o álbum é um marco. Qualquer canção ali
poderia ser um single de grande sucesso – aliás, é uma triste surpresa que não
nenhuma tenha sido. O conteúdo lírico não é raso; pelo contrário: as canções
possuem um forte apelo poético.
Até em sua “extensão”, Side B, temos o
grande destaque de “Cut to the Feeling” que,
pasmem, é uma espécie de “sobra” do original. Se temos essa qualidade aqui,
imagine no que é altamente trabalhado?
Carly precisa começar a ser vista como
um exponencial pop pelos olhos do mercado. Não é preciso altas posições no
Hot100 para seu talento ser reconhecido e trazer o retorno merecido por isso.
Que suas músicas tornem-se hit, tornem-se conversa de roda de amigos, que todos
saibam cantar. É hora de vermos que Carly Rae Jepsen não ficar atrás de nenhuma
grande diva pop.
Agora, aproveite esse momento e venha morrer de amores por esse masterpiece:
Realmente uma cantora incrível, mas acho que o estilo pop dela acaba ficando ultrapassando quando bate de frente com o pop atual.
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