Seria “Savior” a salvação da carreira de Iggy Azalea?


Nossa querida Iggy Azalea, a rapper que ficou conhecida após emplacar o hit “Fancy” nas paradas, está de volta com o novo single “Savior”, que vem com a proposta de reerguer a carreira da artista. Será que a operação foi bem-sucedida?

Iggy Azalea conseguiu quebrar as barreiras não só do mainstream como também as geográficas quando explodiu com seu single “Fancy”. A rapper vinha tentando a alguns anos, e havia conquistado até um notório respeito da crítica com singles como “Change Your Life” e “Work”. Conseguiu ainda fazer um casamento de extremo sucesso como featuring no hit “Problem”, da Ariana Grande.

Mas algo deu errado no meio do caminho, por diversos fatores que não vem ao caso, e a rapper viu sua carreira afundar de forma ainda mais rápida que o sucesso de “Fancy”. Os singles lançados a seguir fariam o álbum Digital Distortion ser adiado inúmeras vezes, até chegar ao ponto atual de incerteza de lançamento.

Agora, estamos frente a frente com “Savior”, o single que pode (ou não) salvar sua carreira. Independentemente do resultado comercial, é triste que uma artista que tenha lançado canções como “Trouble” ou “Team” se sujeite a esse nível comercial num suspiro final de tentativa. Até “Mo Bounce”, mais um fracasso da lista, soava mais original e criativo - o que não quer dizer que seja ruim.


Começando pelo princípio de que samples são geniais, principalmente quando bem utilizados. Mas um sample de um sample já torna a situação mais delicada, ainda mais se tratando de uma artista do nível de Lisa Stansfield - a artista original do sample. “Savior” contém elementos sonoros e melódicos de “Been Around the World”, hit de 1999 de Puff Daddy, que por sua vez contém a melodia de “All Around the World”, um dos maiores sucessos da história da música, lançada em 1989.

Mas não entendam mal - a música tem uma batida contagiante (oi, Diddy) e o sample é até inteligente, apenas mal utilizado. Quavo faz uma trágica participação, que definitivamente não ajuda no resultado final. Quem sabe, numa versão sem ele, a música não se torne melhor? Iggy tem uma voz cantada muito bela, tal como vimos em “Team”; porque não utilizá-la, então, aqui?

O futuro de Iggy é incerto e essa canção irá ditar sua relevância futura. Será que agora o Digital Distortion verá a luz do dia pelas mãos da gravadora? A artista fez sua parte. Resta-nos, agora, fazer a nossa. Inclusive, apesar da opinião sobre a faixa, reitero aqui o apoio de todos nós do blog e o desejo de sucesso extremo pra cantora. Vem, Iggy!

Escrito por: Rodrigo Izetti

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