Quatro anos após o último álbum,
Godsmack retorna com sonoridade repaginada e aposta em faixas um tanto quanto
arriscadas. Ficou curioso? Entenda no nosso review do mais novo álbum de estúdio deles, When Legends Rise!
Mergulhando em uma nova direção
musical, a banda vai de encontro ao hard rock e deixa de lado seu lado mais
pesado. Depois de muito tempo sem sair da zona de conforto, dessa vez a banda
não hesitou em se reinventar e mostrar uma sonoridade muito mais limpa e
comercial, o que com certeza vai dividir os fãs mais antigos, mas por outro
lado talvez traga novos.
When Legends Rise teve uma boa produção e uma mixagem comercial,
com vocais em grande destaque e guitarras bem mais suavizadas que de costume. O
principal ponto a ser citado é o fato de que, ainda que a sonoridade tenha
mudado, o Godsmack continua a mesma banda morna e default de sempre, sem surpresas e sem absolutamente nenhuma
inovação.
Chega a ser difícil de acreditar
que a mesma banda que acertou tão em cheio em canções como “I Stand Alone”, “Keep
Away” e “Awake”, não conseguiu convencer em praticamente nenhuma das onze
faixas do novo disco, que se mostram extremamente pretensiosas, fúteis e, em
sua maioria, descartáveis. Definitivamente, a banda não se encontrou nesse novo
trabalho.
A primeira música do álbum a ser disponibilizada foi "Bulletproof", que já era um ótimo aviso do que estaria por vir. A canção parece não tentar impressionar, especialmente pelo riff padrão e o refrão genérico. O que seria o ponto alto da faixa, acabou acumulando ainda mais pontos negativos para a mesma, já que o solo de guitarra é fraco e monótono e o breakdown do instrumental é extremamente previsível.
A primeira música do álbum a ser disponibilizada foi "Bulletproof", que já era um ótimo aviso do que estaria por vir. A canção parece não tentar impressionar, especialmente pelo riff padrão e o refrão genérico. O que seria o ponto alto da faixa, acabou acumulando ainda mais pontos negativos para a mesma, já que o solo de guitarra é fraco e monótono e o breakdown do instrumental é extremamente previsível.
As coitadas que se salvam no meio
desse infeliz desastre são apenas duas: “Say My Name”, uma canção bastante enérgica
e, diferente das demais, apresenta uma certa competência e traz um ótimo riff
principal. Por fim, “Eye of the Storm” encerra o álbum de maneira até um pouco
precoce, mas traz um refrão sensacional, além de um ótimo solo de guitarra. A
sensação de que a faixa acaba cedo demais é inevitável, mas é o que temos para
hoje.
De forma geral, o lead single “Bulletproof”
representa perfeitamente o disco inteiro, uma faixa sem identidade, que faz
parte de um enorme bolo com sabor de bandas da década passada, sem açúcar e
muito menos cobertura, ou seja, sem graça. No fim, a mudança não foi para melhor. Aos ouvintes menos exigentes, When Legends Rise é um prato cheio, mas quem
busca um bom disco de rock, é melhor passar longe, muito longe.
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