Após a recepção morna de “No Excuses”, Meghan Trainor se viu
tendo que provar seu talento novamente. Depois da sua vitória na categoria
“Melhor Novo Artista” no Grammy, qualquer passo em falso pode ser maximizado e
acabar sendo perigoso. É aí que entra o triunfo do duplo single “Can’t Dance” / “Let You Be Right”, no qual ela consegue reafirmar seu indiscutível talento
como artista.
Ambas as canções são divertidas e
distintas - uma entrega um pop oitentista (“Let
You Be Right”) e a outra é um pop mais atual (“Can’t Dance”). Merecem destaque; e aparentemente está tendo uma
aceitação maior - o que é um alívio nessa altura da carreira, pós-Thank You e pós-“No Excuses”. Aliás, é
seguro dizer que essa foi uma das maiores surpresas do ano. Meghan soube
escolher duas faixas que acertam direto no que ela mais precisava: qualidade e
inovação na sonoridade.
Em “Let You Be Right” é quase como se a sonoridade levemente pincelada
pelos anos 50 no debute Title tivesse
sido transportada para 30 anos depois e caído diretamente nos anos 80. É uma
evolução, e além do mais, a canção tem um ar elegante e calmo em contraste com
o instrumental mais agitado. Falando em agito, inclusive, chegamos em “Can’t Dance”, canção que pode soar
estranha nas primeiras audições. Mas bastam algumas, pois logo, logo o hook “na na, don’t stop” vai grudar na sua
cabeça.
A expectativa agora é só que
ambas canções tenham o sucesso comercial de singles como “NO” - já que o sucesso de “All
About That Bass” não tem como retornar.
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