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Na última terça-feira (10/07), Niall Horan proporcionou uma noite inesquecível para os fãs que o assistia no Espaço das Américas, em São Paulo. Acompanhado de Maren Morris, o cantor impactou o público com um set de aquecer o coração do começo ao fim, contando com os sucessos do seu álbum de estreia, Flicker, e outras surpresas, incluindo até algumas versões returbinadas de músicas do One Direction. Certamente, iremos ficar com essa noite na memória por um bom tempo!
Após nove meses de ter ido ao Rio de Janeiro com a tour promocional de Flicker, o cantor agora veio com sua turnê mundial para dois shows no Brasil, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo, onde tivemos a honra de marcar presença. O irlandês deu um show de carisma e mostrou que sua carreira solo é uma das que possuem mais potencial pós-One Direction. É incrível sentir na pele o legado poderoso que Niall construiu desde então.
E os holofotes não estavam somente
direcionados ao cantor. Maren Morris foi a responsável pelo show de abertura, e
já adiantamos que a cantora country/pop
foi uma grande revelação ao público que, mesmo não conhecendo às músicas,
recebeu a americana de forma calorosa. Na
entrevista que fizemos com Maren, ela revelou a felicidade de dividir o
palco com Niall e poder tocar em lugares como Brasil, em que o country não é um gênero popular. E,
realmente, toda a satisfação de apresentar seu trabalho não poderia estar mais
nítida no rosto da cantora, que iluminava a casa com um sorriso bem genuíno.
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Apresentando um set de 40 minutos, Maren
Morris provou que não teria atração de abertura melhor do que ela. Com uma
presença bem expressiva, a cantora já mostrou que o palco era a casa dela logo
quando entrou com “The Feels”, música que deve entrar para o seu novo álbum. O
show continuou com alguns momentos de atitude, como em “Rich”
e “Just Another Thing”, e outros em que a queridinha do country esbanjou
romantismo, como na encantadora “I Could Use A Love Song”. Não
demorou muito para a plateia já ser conquistada pela cantora, que agradeceu
inúmeras vezes o apoio dos fãs e do Niall, garantindo que voltaria para o
Brasil bem em breve.
Alguns dos destaques do show de
Maren Morris foi o cover de “Halo” (Beyoncé), o soul maravilhoso combinado com
vocais potentes de “Once”, a poderosa “My
Church” e a tão aguardada performance de “The Middle”, canção responsável pelo
estrelato da cantora. Em clima festivo, o show se encerrou com Maren
agradecendo a plateia, sorrindo bastante e até pegando uma bandeira do Brasil.
Assim que o show de abertura se
encerrou, a ansiedade só aumentava para o show de Niall Horan. Após
aproximadamente 30 minutos do primeiro show, o tão aguardado momento chegou:
com uma introdução que só aumentou a ansiedade, agora o cantor pisava no palco
para então dar partida com “On The
Loose”, que começou o set em grande estilo. O irlandês foi recebido com gritos
de euforia e com um coro maravilhoso, que garantiu acompanhar o cantor do
começo ao fim.
Aliás, geralmente a galera vai
ficando mais calma com o passar do show, porém Niall Horan fez todo mundo
perder as estruturas, com um set acústico, romântico e cheio de energia ao
mesmo tempo. Mesmo se mantendo parado ao centro durante praticamente todo show,
sua presença contagia de forma absurda. Foi nítido isso em “The Tide”, segunda
canção que o cantor apresentou, já deixando nossos corações palpitando.
Como se não fosse suficiente, o
cantor é simplesmente o príncipe da fofura. Sempre com um sorriso no rosto,
Niall mostrava seu bom humor e a preocupação com o bem estar de todo mundo. O cantor
mostrava sua simpatia, em alguns momentos acenando e trocando olhares, enquanto
em outros conversava com o público sobre como a plateia estava bonita, seu amor
pelo Brasil e revelava a história por trás de algumas músicas, principalmente
das mais lentas.
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Falando em músicas lentas, as
baladas folk do Niall são realmente de cativar qualquer um, ainda mais ao vivo,
visto que o cantor realmente se entrega a elas. Músicas como “Paper Houses”, “This
Town” e “Flicker” marcaram a noite como um momento de pura emoção. Poucos
artistas conseguem proporcionar um momento tão genuíno como os apresentados nessas canções, que tomaram conta do Espaço das Américas com um toque comovente
excepcional. Dava pra ouvir fãs soluçando de tanto chorar em “Flicker”,
o que se comparou à emoção do jogo de luzes com as cores do Brasil durante “This
Town”. Momentos como esses foram completamente mágicos. Talvez esse seja o
motivo pelo qual Niall revelou no show que não gostaria de estar em nenhum lugar a não
ser no Brasil, se emocionando e parando até em um momento para falar “Olha para
vocês todos! Isso está muito bonito. Queria que vocês tivessem essa visão”.
Além desses momentos delicados
que foram realmente marcantes, tivemos algumas surpresas no repertório do
cantor, incluindo os animados covers de “Dancing In The Dark” (Bruce
Springsteen) e “Crying In The Club” (Camila Cabello); o belo dueto de Niall e Maren em "Seeing Blind"; a música unreleased “So Long”, que foi tocada no
teclado; e as nostálgicas músicas do One Direction que ganharam vida na voz do
irlandês, como “Fool’s Gold” e “Drag Me Down”.
Por fim, o show terminou do jeito
mais dançante possível. “Drag Me Down” construiu uma adrenalina de outro mundo.
O hit “Slow Hands” levou todos à loucura, principalmente porque Niall foi de um
lado pro outro com a bandeira do Brasil, provando o quanto é adorável. E, para
finalizar com chave de ouro, tivemos “Mirrors”, uma das melhores faixas do
disco, que trouxe um clima festivo muito singular. Foi uma das despedidas
com a energia mais pra cima que a gente poderia ter. Sem dúvidas, Niall provou
naquele palco sua maturidade artística e deixou claro que sua carreira solo está
só começando. Ao entregar um show renovador e encantador do começo ao fim, o
cara soube passar sua mensagem e confortar nossos corações. Já estamos com
saudade, Niall!
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