Niall Horan faz show encantador e cativante em São Paulo

AgNews/Francisco Cepeda


Na última terça-feira (10/07), Niall Horan proporcionou uma noite inesquecível para os fãs que o assistia no Espaço das Américas, em São Paulo. Acompanhado de Maren Morris, o cantor impactou o público com um set de aquecer o coração do começo ao fim, contando com os sucessos do seu álbum de estreia, Flicker, e outras surpresas, incluindo até algumas versões returbinadas de músicas do One Direction. Certamente, iremos ficar com essa noite na memória por um bom tempo!

Após nove meses de ter ido ao Rio de Janeiro com a tour promocional de Flicker, o cantor agora veio com sua turnê mundial para dois shows no Brasil, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo, onde tivemos a honra de marcar presença. O irlandês deu um show de carisma e mostrou que sua carreira solo é uma das que possuem mais potencial pós-One Direction. É incrível sentir na pele o legado poderoso que Niall construiu desde então.

E os holofotes não estavam somente direcionados ao cantor. Maren Morris foi a responsável pelo show de abertura, e já adiantamos que a cantora country/pop foi uma grande revelação ao público que, mesmo não conhecendo às músicas, recebeu a americana de forma calorosa. Na entrevista que fizemos com Maren, ela revelou a felicidade de dividir o palco com Niall e poder tocar em lugares como Brasil, em que o country não é um gênero popular. E, realmente, toda a satisfação de apresentar seu trabalho não poderia estar mais nítida no rosto da cantora, que iluminava a casa com um sorriso bem genuíno.

AgNews/Francisco Cepeda


Apresentando um set de 40 minutos, Maren Morris provou que não teria atração de abertura melhor do que ela. Com uma presença bem expressiva, a cantora já mostrou que o palco era a casa dela logo quando entrou com “The Feels”, música que deve entrar para o seu novo álbum. O show continuou com alguns momentos de atitude, como em “Rich” e “Just Another Thing”, e outros em que a queridinha do country esbanjou romantismo, como na encantadora “I Could Use A Love Song”. Não demorou muito para a plateia já ser conquistada pela cantora, que agradeceu inúmeras vezes o apoio dos fãs e do Niall, garantindo que voltaria para o Brasil bem em breve.

Alguns dos destaques do show de Maren Morris foi o cover de “Halo” (Beyoncé), o soul maravilhoso combinado com vocais potentes de “Once”, a poderosa “My Church” e a tão aguardada performance de “The Middle”, canção responsável pelo estrelato da cantora. Em clima festivo, o show se encerrou com Maren agradecendo a plateia, sorrindo bastante e até pegando uma bandeira do Brasil.

Assim que o show de abertura se encerrou, a ansiedade só aumentava para o show de Niall Horan. Após aproximadamente 30 minutos do primeiro show, o tão aguardado momento chegou: com uma introdução que só aumentou a ansiedade, agora o cantor pisava no palco para então dar partida com On The Loose”, que começou o set em grande estilo. O irlandês foi recebido com gritos de euforia e com um coro maravilhoso, que garantiu acompanhar o cantor do começo ao fim.

Aliás, geralmente a galera vai ficando mais calma com o passar do show, porém Niall Horan fez todo mundo perder as estruturas, com um set acústico, romântico e cheio de energia ao mesmo tempo. Mesmo se mantendo parado ao centro durante praticamente todo show, sua presença contagia de forma absurda. Foi nítido isso em “The Tide”, segunda canção que o cantor apresentou, já deixando nossos corações palpitando.

Como se não fosse suficiente, o cantor é simplesmente o príncipe da fofura. Sempre com um sorriso no rosto, Niall mostrava seu bom humor e a preocupação com o bem estar de todo mundo. O cantor mostrava sua simpatia, em alguns momentos acenando e trocando olhares, enquanto em outros conversava com o público sobre como a plateia estava bonita, seu amor pelo Brasil e revelava a história por trás de algumas músicas, principalmente das mais lentas.

Brazil News/Manuela Scarpa

Falando em músicas lentas, as baladas folk do Niall são realmente de cativar qualquer um, ainda mais ao vivo, visto que o cantor realmente se entrega a elas. Músicas como “Paper Houses”, “This Town” e “Flicker” marcaram a noite como um momento de pura emoção. Poucos artistas conseguem proporcionar um momento tão genuíno como os apresentados nessas canções, que tomaram conta do Espaço das Américas com um toque comovente excepcional. Dava pra ouvir fãs soluçando de tanto chorar em “Flicker”, o que se comparou à emoção do jogo de luzes com as cores do Brasil durante “This Town”. Momentos como esses foram completamente mágicos. Talvez esse seja o motivo pelo qual Niall revelou no show que não gostaria de estar em nenhum lugar a não ser no Brasil, se emocionando e parando até em um momento para falar “Olha para vocês todos! Isso está muito bonito. Queria que vocês tivessem essa visão”.

Além desses momentos delicados que foram realmente marcantes, tivemos algumas surpresas no repertório do cantor, incluindo os animados covers de “Dancing In The Dark” (Bruce Springsteen) e “Crying In The Club” (Camila Cabello); o belo dueto de Niall e Maren em "Seeing Blind"; a música unreleased “So Long”, que foi tocada no teclado; e as nostálgicas músicas do One Direction que ganharam vida na voz do irlandês, como “Fool’s Gold” e “Drag Me Down”.

Por fim, o show terminou do jeito mais dançante possível. “Drag Me Down” construiu uma adrenalina de outro mundo. O hit “Slow Hands” levou todos à loucura, principalmente porque Niall foi de um lado pro outro com a bandeira do Brasil, provando o quanto é adorável. E, para finalizar com chave de ouro, tivemos “Mirrors”, uma das melhores faixas do disco, que trouxe um clima festivo muito singular. Foi uma das despedidas com a energia mais pra cima que a gente poderia ter. Sem dúvidas, Niall provou naquele palco sua maturidade artística e deixou claro que sua carreira solo está só começando. Ao entregar um show renovador e encantador do começo ao fim, o cara soube passar sua mensagem e confortar nossos corações. Já estamos com saudade, Niall!

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