Com o novo álbum arrasando Brasil afora, Pabllo Vittar provou que realmente que Não Para Não, como o título do disco mesmo sugere. De Uberlândia para o mundo, a cantora já tem muita história pra contar e muitas conquistas já ao longo da carreira. Sabendo disso, não poderíamos deixar de bater um papo com a diva brasileira, que nos contou tudo sobre essa sua nova era lacradora. Fica ligado!
Ai, papai! Confira já na íntegra a entrevista que fizemos com a cantora:
T: Como você diria que evoluiu desde Open Bar até agora em Não Para Não?
PV: A beleza, né! To brincando! Profissionalmente falando, mudou muita coisa, eu sou muito grata aos meus produtores que me ensinam todos os dias coisas novas. mas pessoalmente, ainda é o mesmo menino, com a mesma ambição de querer fazer acontecer, crescer, mostrar! Ainda tenho esse sentimento muito forte dentro de mim e espero que nunca morra.
KT: E musicalmente, quais são as mudanças marcantes?
PV: Pra mim, os tons vocais que usamos. Em Vai Passar Mal, a gente explorou muito os agudos estridentes que eu amo, afinal adoro soltar uns gritos! Mas em Não Para Não, o Diego, meu coaching, tem explorado muito os médios e os graves da minha voz. E caramba, eu amei muito, nem eu sabia que conseguia cantar tão grave e fica legal, sabe. Eu to muito feliz com o álbum inteiro!
KT: Você tem alguma música favorita do álbum?
PV: Tenho várias! Mas assim, “Vai Embora”, “Ouro”, “Disk Me”, “Buzina”… Ai, todas! “Seu Crime” eu gosto muito, aquele forrózão sabe? Menino, não posso ouvir que já saio rodando pelo salão, entendeu?
KT: O que você tem ouvido ultimamente, pra te inspirar?
PV: Tenho ouvido muito SOPHIE, ROSALÍA, é incrível o trabalho dessa guria; muito Bomba Estéreo, eles tem uma pegada latina mas é uma misturada louca na música deles; Gosto muito de Psirico, Àttooxxá, esses artistas que não tem medo de misturar e colocar identidade. Tenho escutado muito BaianaSystem também, sou fã deles há muito tempo.
KT: Agora sobre outras grandes vozes no seu álbum: vimos que contou com a presença de Dilsinho, Ludmilla, Urias… Como foi trabalhar com eles?
PV: Menino, eu amo toda essa galera! Amei todos os feats do álbum, sabe quando dá exato? Não precisava de mais ninguém ali no álbum, todas deram 100% pra mim ali, foi 10/10.
O Dilsinho eu conheci ano passado e é um querido. Já conhecia o trabalho dele na música e quando vi pessoalmente fiquei “Garoto, olha esse gato gatinho! Você vai gravar música comigo!”, e aí logo pensei nele pra “Trago o Seu Amor de Volta”, e não vou mentir, quando ouço o verso dele fico toda arrepiada!
Urias é uma irmãzona minha, tá comigo desde 1987 (risos) e ela me acompanha desde sempre, viu meu crescimento, então tenho muito orgulho dessa doida! Ela tá aí botando a voz pra fora e vocês vão ouvir falar muito de Urias. Nossa música fala de amizade, como é importante apoiar seus amigos e dar voz para as pessoas que gostam de você, e eu fiquei muito feliz de ter a minha irmãzinha em “Ouro”.
A Ludmilla eu gosto muito, nossa música é uma das minhas favoritas, porque tem essa dualidade de uma hora ter um pagodão e em outra um funkão babado, e essa mistura Nordeste e Rio de Janeiro é incrível. Eu tava fazendo um show com ela, fomos pro hotel jogar conversa fora — e eu já tava gravando umas demos pro álbum —, aí mostrei pra ela “Mana, vamos fazer essa música” e ela já topou na hora e escreveu a parte dela. A Ludmilla compõe pra caramba, a bicha arrasa viu!
KT: E você ainda tem vontade de gravar com mais alguém? Talvez um artista de fora?
PV: Menino, com você inclusive, bora? Eu sempre vou ter vontade de fazer música com artistas que eu gosto, por exemplo com a Rosalía, faria com ela fácil! Com a Thalía, a Natti Natasha… Eu tenho muito absorvido essa vibe latina de uns tempos pra cá, a galera faz uma música muito legal. Mas um feat dos sonhos seria eu e a Riri!
KT: Você tem falado ultimamente sobre o lançamento de um EP com parcerias internacionais. Isso ainda vai acontecer? Podemos esperar alguma coisa?
PV: Pode esperar gente, esse é um projeto que a gente tá ali trabalhando, vai acontecer! A gente vai trabalhar o álbum, viajar com a turnê nova pelo Brasil inteiro — que inclusive estreia no dia do meu aniversário, dia 1 de Novembro em São Paulo —, e aí depois a gente volta sim com o projeto do EP.
KT: Falando na turnê, tem gente pedindo por apresentações suas até em Portugal e na França, né?!
PV: Sim! Eu recebo muitas mensagens de fora, do pessoal pedindo shows, mas vai chegar a hora! Em Portugal meu álbum entrou em primeiro lugar nos Charts e também chegou a emplacar em 110 países, fiquei muito feliz! É muito doido, a gente faz o trabalho aqui e nem imagina a proporção que vai tomar… Mas quero sim tocar em todos os lugares minhas músicas novas, to muito ansiosa pros palcos!
KT: Pra finalizar, manda um recadinho para os Vittarlovers!
PV: Vittarlovers do meu coraçãozinho! Eu sei que a gente vive um momento tão escuro, de medo, em que a gente nem sabe o que vai dar, mas não percam as esperanças! Eu sempre fui uma pessoa muito positiva e acredito no melhor, e vou continuar nessa luta diária, porque nada vai poder calar nossa voz! Um beijo do fundo do meu coração, sintam-se todos abraçados, beijados e muito amados, porque é assim que eu me sinto com cada comentário, com cada mensagem. Eu fico muito feliz e devo tudo a vocês! Muito obrigada!
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