Não podemos mais deixar a Ashley Tisdale flopar!


Com a estreia de seu segundo single, "Love Me & Let Me Go", Ashley se reafirma como uma voz em potencial do pop para as gerações mais novas, assim como foi para quem cresceu vendo-a brilhar nos anos 2000. Mantendo o pop vivo e contemporâneo em sua nova era, a pergunta que fica é: por que estamos dormindo no ponto dessas músicas maravilhosas?

Em tempos de repensar o tanto de atenção que damos a alguns artistas que pouco fazem por nós, outros começam a se destacar por entregarem um conteúdo bem elaborado, com ideias positivas por trás e uma produção muito bem cuidada. Nomes como Hilary Duff e até mesmo Carly Rae Jepsen, que lançaram seus últimos trabalhos há algum tempo, trazem todas essas características e ainda assim, não fizeram nem cócegas nos charts. Da mesma forma, Ashley se mostra mais uma verdadeira fada injustiçada que, infelizmente, não tem mais o tamanho reconhecimento que merece.

Em 2018, fora anunciado que Ashley faria seu comeback no final do ano, e os saudosos foram a loucura só de pensar no sucessor dos álbuns “Headstrong”, lançado em 2007, que trouxe hinos como “Be Good To Me” e “He Said She Said”, e do “Guilty Pleasure”, de 2009, do hit “Crank It Up” e tantos outros que marcaram os Tops do TVZ. Seu primeiro single, “Voices In My Head”, já se mostrou um hit em potencial, tanto pelo apelo radiofônico, quanto pela temática contemporânea das letras. Apesar de ser nosso eterno ícone teen, Ashley não tem mais nada de imaturidade e inocência em seu trabalho. E, estranhamente, pouco se falou sobre.



“Love Me & Let Me Go” mantém a mesma boa forma e dá sinais de que o novo álbum, “Symptoms”, será tudo o que a música pop vem precisando nos últimos anos. Elementos da EDM se fazem presentes e dão um tom bem contemporâneo a seus novos trabalhos, mantendo Ashley relevante para a época presente, ainda que seus maiores sucessos tenham sido há 10 anos atrás. A discussão sobre enfrentar ansiedade e depressão continua nas letras, e é de extrema importância que um artista coloque luz sobre o problema, representando tantos que passam por essas lutas diárias sozinhos. Acima de ser um pop gostoso pra se jogar nas pistas, a faixa carrega também uma mensagem muito bonita de superação, coisa que não se encontra tão facilmente no gênero.

Com os cabelos tingidos de rosa, Ashley divulgou um videoclipe para a faixa, que é bem condizente com a discussão que propõe. Tudo é muito simbólico, das cores ao plano de fundo, para representar a tentativa de fuga dos lugares obscuros que sua ansiedade lhe prende, e a cantora encontra sua liberdade justamente batendo de frente com ela, o tempo todo repetindo "let me go". Se durante o vídeo predominam imagens rápidas, tortas, cheias de elementos e cores confusas, no final ela finalmente vence a batalha e atinge o estado de calma e desprendimento.

“Symptoms”, seu terceiro álbum de estúdio, tem previsão de lançamento para ainda este ano. Espere por muita música pop de qualidade, embalada por letras introspectivas sobre, principalmente, ansiedade e depressão, assim como foram nos dois primeiros singles. Em uma entrevista para o Access Live, Ashley revelou que a inspiração para o “Symptoms” veio das dificuldades que enfrentou com sua saúde mental e revela seu desejo por desconstruir o tabu em volta da depressão. Não vamos deixar flopar!

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