Após o sucesso do single "Juice", a cantora Lizzo continua seu legado no brilhante álbum Cuz I Love You. Os vocais extraordinários, sua personalidade sincera e bem resolvida e os mantras de autoaceitação vão certamente inspirar, chamar a atenção e deixar o queijo caído de muita gente.
Para quem não sabe, este já é o terceiro disco de sua carreira, mas o primeiro em uma grande gravadora (Atlantic Records/Warner Music). Nos últimos anos, Lizzo realmente foi conquistado um espaço maior nos holofotes, chegando hoje ao auge da sua carreira. O mundo está vibrando junto à sua persona carismática e suas músicas tão grandiosas. Ela transforma o ato de amar a si mesmo em um florescer da mais bonita arte. É isso que faz dela uma das maiores vozes, não só da indústria musical, como também do movimento body positive, exaltando a beleza que existe em todos nós. Ela destrói com vigor qualquer padrão imposto pela sociedade.
Lizzo faz todo esse ativismo soar natural em sua música, sempre encarando tudo de um jeito muito divertido e empolgante. Com muita atitude, ela consegue exaltar seu vozeirão de terremoto ou esbanjar confiança em seus versos rápidos e irreverentes de rap. Toda sua musicalidade ainda traz uma atmosfera original e criativa que sopra um ar fresco no pop saturado de hoje em dia. Estamos falando de um flerte arrebatador do funk retrô e do R&B/Urban moderno. São tantas qualidades que não nos deixam dúvidas de que Lizzo é a nossa mais nova grande diva da música.
Em momento algum ela entrega algo previsível. Muito pelo contrário, ela sempre nos surpreende de um jeito elétrico, nos fazendo chorar, rir, nos libertar e refletir. Com tamanha diversidade e complexidade, Lizzo traz o pacote completo de uma superstar que o mundo mais precisava. Da primeira à última música, a cantora nos faz sentir conectados como nenhuma outra cantora tem feito ultimamente.
Agora que Lizzo vem se consolidando, não tem quem a segure, ainda mais com seu vozeirão. Isso já fica claro no primeiro play que dá no disco, quando a cantora já exclama na faixa de abertura de forma teatral e incrivelmente sentimental: "I'm cryin', cuz I love you". A frase sai como um rugido de libertação que permeia durante todo o álbum. "Cuz I Love You" traz vocais potentes, riffs charmosos produzidos pelo X Ambassadors e uma performance maravilhosamente feita sem filtros. É como uma versão atual de"Feeling Good", de Nina Simone. Realmente muito poderosa.
Após cativar nossa atenção logo na primeira faixa, a cantora só melhora a cada momento, quebrando um padrão atrás de outro. Na divertida "Like a Girl", Lizzo subverte toda a misoginia atribuída ao sexo feminino e transforma cada onda de machismo em pura força e poder. Com uma pegada trap meets funk, ela simplesmente arrebenta a cada novo verso: "Buy my whip by myself, pay my rent by myself. Only exes that I care about are in my fucking chromosomes". Depois desse hino, só queremos que Lizzo realmente concorra à presidente. Este é, sem dúvidas, um dos momentos mais icônicos do álbum.
E sempre pregando o empoderamento e a libertação, é incrível como Lizzo esbanja diversidade e faz o trabalho completo. Por um lado, ela traz grandes músicas festivas e dançantes, como o hit disco fervoroso "Juice", em que a mesma veste autoconfiança em sua forma mais brilhante. Por outro, também consegue trazer uma power ballad transcendental como "Jerome", em que a cantora dá uma aula de como jogar no lixo qualquer vestígios de um relacionamento tóxico, tudo embalado com uma musicalidade ácida, crua e pacificadora.
O mais incrível do disco é como ele encara as coisas de um jeito muito real. Seja com seus vocais rasgados ou letras intimistas, Lizzo não tenta se camuflar na camada do amor próprio somente, chegando a expor todas as dores que se passa para chegar neste estado de espírito, assim como afirma na impressionante e dramatizada "Cry Baby": "Us big girls gotta cry". Aqui, ela mostra que não devemos ter vergonha de nossas emoções nunca. As mulheres, que foram sempre sinônimo de fragilidade por conta de seus sentimentos, agora percebem que devem ter orgulho de cada emoção ao invés de escondê-las. Isso fica claro na ousada "Exactly How I Feel" e na encantadora "Heaven Help Me", onde Lizzo lida com a dificuldade de se apaixonar.
É incrível como a cantora é transparente com seus sentimentos e pensamentos, e isso é mais incrível ainda quando os mesmos se transformam em pura dominação e amor próprio. É o caso de "Soulmate", onde a mesma afirma ser autossuficiente. Versos como "I'm my own soulmate (Yeah, yeah). I know how to love me (Love me)" já leva nossos corações às alturas e, quando o breakdown aparece, podemos ter certeza que a energia positiva da canção preenche qualquer vazio de solidão. É uma faixa muito poderosa. O mesmo se estende à "Tempo", a inesperada parceria com Missy Elliott. São rimas rápidas, criativas e bem humoradas que dão vida à atmosfera atrevida que a música tem. Essas duas são indomáveis juntos, entregando versos ardentes que a gente já ama: “Slow songs are for skinny hoes… I’m a thick bitch, I need tempo”. Fuck it up do the tempo, né não?
Para quem não sabe, este já é o terceiro disco de sua carreira, mas o primeiro em uma grande gravadora (Atlantic Records/Warner Music). Nos últimos anos, Lizzo realmente foi conquistado um espaço maior nos holofotes, chegando hoje ao auge da sua carreira. O mundo está vibrando junto à sua persona carismática e suas músicas tão grandiosas. Ela transforma o ato de amar a si mesmo em um florescer da mais bonita arte. É isso que faz dela uma das maiores vozes, não só da indústria musical, como também do movimento body positive, exaltando a beleza que existe em todos nós. Ela destrói com vigor qualquer padrão imposto pela sociedade.
Lizzo faz todo esse ativismo soar natural em sua música, sempre encarando tudo de um jeito muito divertido e empolgante. Com muita atitude, ela consegue exaltar seu vozeirão de terremoto ou esbanjar confiança em seus versos rápidos e irreverentes de rap. Toda sua musicalidade ainda traz uma atmosfera original e criativa que sopra um ar fresco no pop saturado de hoje em dia. Estamos falando de um flerte arrebatador do funk retrô e do R&B/Urban moderno. São tantas qualidades que não nos deixam dúvidas de que Lizzo é a nossa mais nova grande diva da música.
Em momento algum ela entrega algo previsível. Muito pelo contrário, ela sempre nos surpreende de um jeito elétrico, nos fazendo chorar, rir, nos libertar e refletir. Com tamanha diversidade e complexidade, Lizzo traz o pacote completo de uma superstar que o mundo mais precisava. Da primeira à última música, a cantora nos faz sentir conectados como nenhuma outra cantora tem feito ultimamente.
“Quando vocês ouvirem, eu quero que saibam que não estão sozinhos. Eu quero que vocês ouçam minhas músicas e se sintam conectados a mim. Eu espero que vocês possam colocar em prática na vida de cada um de vocês o que eu estou dizendo e, talvez assim, ter um dia melhor. Compartilhe essa experiência comigo. Celebre quem você é!”, incentiva Lizzo.
Agora que Lizzo vem se consolidando, não tem quem a segure, ainda mais com seu vozeirão. Isso já fica claro no primeiro play que dá no disco, quando a cantora já exclama na faixa de abertura de forma teatral e incrivelmente sentimental: "I'm cryin', cuz I love you". A frase sai como um rugido de libertação que permeia durante todo o álbum. "Cuz I Love You" traz vocais potentes, riffs charmosos produzidos pelo X Ambassadors e uma performance maravilhosamente feita sem filtros. É como uma versão atual de"Feeling Good", de Nina Simone. Realmente muito poderosa.
Após cativar nossa atenção logo na primeira faixa, a cantora só melhora a cada momento, quebrando um padrão atrás de outro. Na divertida "Like a Girl", Lizzo subverte toda a misoginia atribuída ao sexo feminino e transforma cada onda de machismo em pura força e poder. Com uma pegada trap meets funk, ela simplesmente arrebenta a cada novo verso: "Buy my whip by myself, pay my rent by myself. Only exes that I care about are in my fucking chromosomes". Depois desse hino, só queremos que Lizzo realmente concorra à presidente. Este é, sem dúvidas, um dos momentos mais icônicos do álbum.
E sempre pregando o empoderamento e a libertação, é incrível como Lizzo esbanja diversidade e faz o trabalho completo. Por um lado, ela traz grandes músicas festivas e dançantes, como o hit disco fervoroso "Juice", em que a mesma veste autoconfiança em sua forma mais brilhante. Por outro, também consegue trazer uma power ballad transcendental como "Jerome", em que a cantora dá uma aula de como jogar no lixo qualquer vestígios de um relacionamento tóxico, tudo embalado com uma musicalidade ácida, crua e pacificadora.
O mais incrível do disco é como ele encara as coisas de um jeito muito real. Seja com seus vocais rasgados ou letras intimistas, Lizzo não tenta se camuflar na camada do amor próprio somente, chegando a expor todas as dores que se passa para chegar neste estado de espírito, assim como afirma na impressionante e dramatizada "Cry Baby": "Us big girls gotta cry". Aqui, ela mostra que não devemos ter vergonha de nossas emoções nunca. As mulheres, que foram sempre sinônimo de fragilidade por conta de seus sentimentos, agora percebem que devem ter orgulho de cada emoção ao invés de escondê-las. Isso fica claro na ousada "Exactly How I Feel" e na encantadora "Heaven Help Me", onde Lizzo lida com a dificuldade de se apaixonar.
É incrível como a cantora é transparente com seus sentimentos e pensamentos, e isso é mais incrível ainda quando os mesmos se transformam em pura dominação e amor próprio. É o caso de "Soulmate", onde a mesma afirma ser autossuficiente. Versos como "I'm my own soulmate (Yeah, yeah). I know how to love me (Love me)" já leva nossos corações às alturas e, quando o breakdown aparece, podemos ter certeza que a energia positiva da canção preenche qualquer vazio de solidão. É uma faixa muito poderosa. O mesmo se estende à "Tempo", a inesperada parceria com Missy Elliott. São rimas rápidas, criativas e bem humoradas que dão vida à atmosfera atrevida que a música tem. Essas duas são indomáveis juntos, entregando versos ardentes que a gente já ama: “Slow songs are for skinny hoes… I’m a thick bitch, I need tempo”. Fuck it up do the tempo, né não?
Ao fim, temos duas grandes preciosidades. Em "Better In Color", Lizzo levanta a bandeira do amor em todas as suas cores, independente de gênero, cor de pele, orientação sexual ou contexto econômico ou político. E, pra fechar com chave de ouro, "Lingerie" é a canção mais sensual do álbum, explorando sua intimidade com tons R&B irresistíveis. É tão bom ver a cantora se sentindo bem assim após um grande show de confiança. Realmente épico.
Passando por todo o disco, é notável a importância de Lizzo na indústria. Ela resiste aos rótulos e propõe uma jornada de auto empoderamento altamente criativa, exuberante e autêntica. Não vemos alguém fazendo isso no mercado musical há anos. É incrível como a cantora passa por cima de temáticas tão massacradas de um jeito tão leve e festivo. Sua música simplesmente liberta qualquer angústia presa dentro da gente, fazendo com que tenhamos vontade de sair pelas ruas dançando e espalhando sua mensagem de positividade. É por esses muitos motivos que Lizzo é a maior revelação da música que temos atualmente. Sua personalidade desinibida vai certamente dominar o mundo!
Passando por todo o disco, é notável a importância de Lizzo na indústria. Ela resiste aos rótulos e propõe uma jornada de auto empoderamento altamente criativa, exuberante e autêntica. Não vemos alguém fazendo isso no mercado musical há anos. É incrível como a cantora passa por cima de temáticas tão massacradas de um jeito tão leve e festivo. Sua música simplesmente liberta qualquer angústia presa dentro da gente, fazendo com que tenhamos vontade de sair pelas ruas dançando e espalhando sua mensagem de positividade. É por esses muitos motivos que Lizzo é a maior revelação da música que temos atualmente. Sua personalidade desinibida vai certamente dominar o mundo!
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