Após o sucesso estrondoso de "Happier", Bastille está pronto para nos apresentar o universo do novo álbum. Depois de "Quarter Past Midnight", a sombria "Doom Days" continua este novo ciclo. E, para nossa alegria, já temos um gostinho ótimo do que está por vir por aí.
A nova era finalmente chegou! Com a melancólica e intensa "Doom Days", Bastille reflete sobre as recorrentes incertezas e medos que nos cercam na atualidade, principalmente envolvendo a saturação de informação e perigos na era digital. Nosso amado Dan Smith, canta com vocais selvagens versos como “There must be something in the cool aid/ Cruising through the doom days/ God knows what is real and what is fake”.
A estrutura da faixa é muito concentrada em versos nada repetitivos e com muito conteúdo. É possível sentir Dan Smith realmente liberando uma fera que habita dentro de si. Com uma atmosfera assombrosa e ácida, que lembra bastante o icônico Melodrama de Lorde, a banda cria uma linha musical progressiva com sintetizadores que causam muita adrenalina. Enquanto o mundo está em estado de urgência pegando fogo, ele encontra refúgio na sua amada: "When I watch the world burn, all I think about is you/So I put my phone down. Fall into the night with you".
O próximo álbum, inclusive, deve seguir essa mesma linha apocalíptica. Com lançamento previsto para o verão americano, o álbum tende a seguir uma vibe mais agitada em suas batidas, criando o clima perfeito para uma narrativa sobre se entregar ao seus amados, mesmo com o mundo desmoronando.
"O último álbum foi vagamente conduzido por uma linha política, mas este novo é mais sobre escapismo. É como se todo o mundo estivesse desmoronando, mas você está tendo uma festa em casa e fecha as cortinas. E está somente você e as pessoas com quem você é próximo para simplesmente aproveitar a noite e os altos e baixos daquela festa", disse Kyle Simmons, o tecladista e baixista da banda.
A banda já afirmou que o álbum vai seguir uma linha conceitual que ocorre durante o período de uma só noite. Tudo começa com "Quarter Past Midnight" e continua até o amanhecer. Musicalmente, podemos esperar um álbum ainda mais diverso do que o Bad Blood e o Wild World, talvez em uma linha mais pop. O grupo deve nos levar em uma incrível viagem entre o eletrônico, rock, pop e linha orquestral característica do Bastille, construindo um novo universo que já mal podemos esperar para acompanhar. Vem com tudo!
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