Como já apresentamos a vocês antes, Nina Nesbitt é hoje considerada uma das maiores revelações do pop atual. A cantora multitalentosa já dividiu palco com Ed Sheeran, chegou até entre as músicas favoritas da playlist de Taylor Swift e agora brilha sem barreiras no seu recém-lançado e aclamado disco The Sun Will Come Up, The Seasons Will Change, que vem quebrando recordes desde seu lançamento. Portanto, com tudo isso acontecendo, não perdemos a oportunidade de conversar com a cantora sobre este novo trabalho e sua carreira em geral.
Confira a entrevista na íntegra:
KT: Você estourou nos holofotes muito rapidamente quando você ainda era muito jovem. Quais foram os maiores desafios que você enfrentou nessa jornada?
Nina: Eu não sabia exatamente o que eu estava fazendo e demorou um pouco até eu descobrir. Vindo de uma cidade pequena, eu não tinha preparação ou experiência alguma na indústria. Tive que trabalhar muito para ser levada a sério como compositora e como artista. Você tem que persistir até conseguir. E fazer músicas que eu amo é o que faz isso valer a pena.
KT: E percebemos o quanto você amadureceu nesse novo álbum. Quais faixas você diria que soam como um hino empoderador e expressa um pouco dessa construção de autoconfiança?
Nina: Definitivamente "Empire" ou "Loyal To Me". Elas são empoderadoras na minha carreira e no sentido de vida amorosa também. Eu acredito que no começo dos nossos vinte anos e pouco, é um tempo meio estranho, mas também é quando ganhamos maior confiança e determinação no que você realmente quer fazer e você consegue ouvir isso nessas canções.
KT: O que você acha que a Nina do passado pensaria ouvindo o The Sun Will Come Up, The Seasons Will Change?
Nina: Eu acho que ela odiaria as músicas pop e amaria as baladas (risos)! Ela sempre se sentiu estranha em ser uma artista pop, porque naturalmente eu sempre fui mais tranquila e introvertida. Sempre escrevi composições mais lentas e profundas. Mas isso foi algo com que fui me acostumando, porque eu também consigo escrever algumas boas músicas pop para mim e para outros artistas.
KT: Falando desse novo álbum, teve algo diferente no processo criativo que seus fãs provavelmente não sabem?
Nina: Eu sempre estava escrevendo minhas composições ao lado de algum tipo de água do meu lado. Isso realmente me inspira por algum motivo. Talvez porque sou canceriana.
KT: E suas músicas são sempre bem intimistas. O quão importante é para você dar esse toque de emoção e deixar suas faixas mais pessoais?
Nina: Isso é exatamente o que eu mais gosto de outros artistas. No final de cada álbum ou EP, eu quero ter a sensação que eu realmente conheço eles. É algo que eu realmente queria tentar fazer por conta própria. E essas músicas são, naturalmente, as que eu acabo gostando mais.
KT: Como você se sente essa transição de estar em um dia escrevendo músicas no seu quarto e em outro dia tocando em shows lotados?
Nina: Honestamente, para mim ainda é surreal. Eu acabei de terminar minha turnê britânica, toda esgotada. Tiveram mais de 1.000 pessoas nos meus shows de Glasgow e Londres, e foi incrível ver como as músicas escritas na minha cama se conectaram com tanta gente por aí. É provavelmente minha parte favorita de todas.
KT: E alguma chance de viver essa experiência aqui no Brasil?
Nina: Eu já recebi alguns "Come To Brazil" e eu adoraria ir, de uma vez por todas. Espero muito que minha palavra continue sendo espalhada por aí e eu possa finalmente conhecer todos os meus fãs brasileiros.
JOGO RÁPIDO COM NINA NESBITT:
O que você tem ouvido recentemente? H.E.R
Álbum favorito de todos os tempos? Jagged Little Pill by Alanis Morissette
Parcerias dos sonhos? Calvin Harris, Max Martin, 6LACK
Novos artistas que você recomenda? Rosalía
Momento favorito da carreira? Provavelmente meu último show solo na Escócia.
Top 3 músicas do The Sun Will Come Up, The Seasons Will Change? Best You Had, Is It Really Me You’re Missing and Loyal To Me
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