Confira a entrevista na íntegra:
KT: Quando e porque você decidiu formar uma banda? Você acredita que o fato de vocês serem irmãs ajuda na composição e produção das musicas?
Natalie: Eu estava no meio da minha segunda turnê quando um amigo me chamou e disse: "Natalie, você está feliz com o que você está fazendo? Você parece não acreditar mais na sua própria música". E isso me fez pensar pois eu tinha essa ideia na minha cabeça, e eu sabia que a a Meegan e Allie podiam cantar, na época eu não sabia o quão bem. Então, perguntei a elas se queriam montar uma banda comigo e desde do primeiro momento que cantamos juntas, eu sabia que alguma coisa muito louca estava pra acontecer.
E sim, eu acredito que o fato de sermos irmãs é uma coisa única, porque nós trazemos a nossa identidade e a conexão da nossa vida inteira de uma forma positiva. Nós também aprendemos a lidar com a nossa diferença e o mais importante: nós somos livres para crescer e mudar. Eu me sinto muito sortuda em poder compartilhar isso com as minhas irmãs.
KT: No final de julho vocês deram um blackout no instagram de vocês e os fãs começaram a especular sobre o novo álbum e agora ele finalmente está entre nós. O que tem a nos dizer sobre este lançamento?
Natalie: Musicalmente, nós tínhamos uma ideia de como queríamos que soasse, sabíamos exatamente o que queríamos dizer e como queríamos nos comunicar. O ponto principal do álbum é mostrar que às vezes você deve deixar o lado do passageiro e ser o motorista da sua própria vida - reconhecer que você é um adulto e tudo depende de você a partir deste momento. Você não tem certeza de como chegar onde precisa e não possui nenhum tipo de mapa para ajudá-lo. Apenas o universo olhando para você e dizendo "Boa sorte, garotx".
KT: Se você pudesse mudar qualquer coisa na indústria musical, o que seria?
Natalie: Uau, essa é uma pergunta muito difícil de se responder, mas se tem uma coisa que eu posso dizer é que a industria não parece mais fluir como antigamente. E se eu pudesse mudar alguma coisa sobre isso, eu acabaria com os algoritmos. É frustrante como algumas pessoas estão fazendo muito dinheiro em cima de propagandas. E, como artista, é muito difícil ter que depender de certos números ou de um certo engajamento para que todas pessoas possam ter acesso ao conteúdo que você está tentando divulgar, seja sobre uma turnê ou um novo álbum.
KT: Qual marca você gostaria de deixar como artista?
Natalie: O mais importante pra gente, como artista, é fazer música que seja honesta, que envolva vínculos emocionais, a conexão humana e o amor. Na minha opinião amor é a coisa mais importante. O que realmente queremos é que as pessoas possam ir ao nosso show e sintam que têm a chance de fazer uma terapia pessoal. Queremos que você seja capaz de se encontrar e ter uma conversa consigo mesmo ouvindo as nossas músicas. Porque pra nós, se UMA música significa algo para uma pessoa, é um presente. E nós já deixamos a nossa marca nesse mundo, e isso é incrível. Eu me sinto muito sortuda.
KT: O que os fãs podem esperar dessa nossa turnê?
Natalie: Vai ser tão divertido! A turnê começa nos Estados Unidos e nós levaremos a banda com a gente. Além de tocar as músicas favoritas do álbuns antigos, também estaremos tocando muitas das novas músicas. Já a turnê na Europa será mais intimista, seremos apenas nós. E, por favor, expresse o quanto queremos ir ao Brasil o mais rápido possível, ouvimos coisas tão boas, ouvimos dizer que os brasileiros são o melhor público do mundo.
KT: Por fim, o que você gostaria de dizer ao público que vem acompanhando vocês e aos que passarão a conhecê-los?
Natalie: Eu gostaria de agradecer a todos vocês por ouvir a nossa música, significa o mundo para nós, que vocês se importam com a nossa música, e eu mal posso esperar para conhecer todos vocês.
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