Após o emocionante e inovador disco Gente, recentemente nomeado ao Grammy Latino, Priscilla Alcantara retorna com seu mais novo projeto O Final da História de Linda Bagunça, acompanhado de duas novas canções que abordam saúde mental de forma prática e desconstruída.
“Quem diria que de todos os meus dilemas, o maior seria eu mesma”. É assim que começa o lançamento, no aúdio pessoal "188", que traz registros da cantora em meio a uma crise de ansiedade, sem filtros, enviando uma mensagem de voz à amiga, tentando explicar a dualidade entre a alma e o espírito em estado de insanidade e desequelíbrio emocional. É um momento de reflexão e muito intimista que nos introduz às duas faixas do projeto, mostrando que Pri se posiciona aqui como um verdadeiro livro aberto, pronto para desmitificar o tabu da saúde mental, principalmente para o meio religioso.
Aí mergulhamos no universo mais íntimo de Priscilla com os tesouros “Linda Bagunça” e “O Final da História”. Acompanhada de um clipe minimalista e bem relaxante, a primeira fala sobre o importante primeiro passo de encarar a jornada de frente e assumir que somos todos uma linda bagunça. Já a segunda, banhada de inspirações mais modernas, a cantora conta que é o grande fechamento: "a letra da música fala desde quando eu produzi ´Gente´, o que isso causou em mim e nas pessoas e o que eu achei que faltava para chegar nesse ponto de lançar esse bundle. Essa música apresenta qual é o meu final da história para todas essas questões que eu levantei no meu último álbum”. Assim, Pri personifica suas emoções, sua razão e sua fé de forma muito criativa e sensível.
Sem qualquer julgamento, a cantora não só rompe barreiras dentro do meio religioso, onde construiu sua carreira, como também fala abertamente sobre suas próprias experiências para inspirar o ouvinte. É um apoio emocional, social e político de extrema coragem e importância. O Final da História de Linda Bagunça é a esperança que tantos precisam ouvir.