Conhecido por ser parte do Forfun e, mais recentemente, do Braza, Vitor Isensee lançou seu primeiro projeto solo. Com o nome artístico de IZENZÊÊ, o músico se rebatizou e deixou sua criatividade fluir de forma liberal no disco de estreia Vida e Nada Mais, que conta com participações de Duda Beat, Morcego, Luê e Castello.
O artista se reinventa em uma sonoridade nova e fluída que elabourou junto ao produtor Tomas Tróia. É um future bass e trap que somam forças à musicalidade natural que Vitor carrega há anos. Com beats, melodias e letras incrivelmente inspirados, IZENZÊÊ nasce para uma verdade musical que soma muito à cena independente brasileira.
Faixa a faixa, IZENZÊÊ nos conquista como a voz de uma nação. Assim como o cantor introduz em "Alfazema e Aguarrás", sua verdade é universal: ela está "Na luz que irradia o brilho / Na mão que toca o piano / No sorriso do teu filho / No acerto e no engano". É um projeto que compartilha ideias viajanes, crus poéticas de um artista sagaz e completo.
São incontáveis referências e incontroláveis reflexões que fazem de Vida e Nada Mais um marco de reinvenção para Vitor Isensee. Temas existenciais, sociedade de consumo e de descontrução enriquecem versos provocantes e invencíveis que impressionam a todo momento de forma politizada.
“Fiz um disco pra falar da Vida, pra sentir o vento. Me guiando pelo rap, que é a linguagem onde me sinto mais à vontade musicalmente, tentei casar esse meu texto - meio poesia, meio crônica - com a sonoridade incrível que o Tomás produz. É um disco que pode ser servido com suco de laranja ou com gin tônica. Como quisesse escrever uma árvore, plantar um livro, lançar um filho. Fiz um disco pra questionar, pra refletir e pra dizer que é bom viver", ressalta.