O produtor Jonathan Costa lançou recentemente o
seu mais novo single “Brisa na Vibe”, parceria com Os Hawaianos. Conhecido por seus
sucessos no funk, ele conversa um pouco com a gente sobre o estilo musical em
que está inserido em seus 20 anos de carreira, o processo criativo que originou
a nova faixa, os projetos que gostaria de participar e muito mais!
Confira a seguir:
Confira a seguir:
KT: Você que já está no funk a tanto tempo, queria saber como você
enxerga o cenário funk atualmente?
Jonathan: O funk é um dos ritmos musicais
mais fortes do nosso Brasil e eu posso dizer que atualmente é o ritmo número 1
em exportação para o mundo todo. O mundo inteiro anda consumindo funk. O funk
continua sendo o que é da origem, ele só evolui com o tempo. As pessoas passam
a ter mais acesso e ele foi se profissionalizando cada vez mais. O funk é autentico e traz a realidade que está sendo vivida, de quem está cantando.
KT: E falando do novo single “Brisa na Vibe”, qual é a sensação de se
reunir com Os Hawaianos depois de tanto tempo?
Jonathan: A sensação é muito legal porque
aconteceu de uma maneira espontânea. Eu estava aqui no Instagram e fazia um
tempo que eu não falava com o Yuri, que é o vocalista dos Hawaianos, e a gente estava trocando uma ideia de
ter um novo estúdio em casa e eu falei “Yuri
vem aqui em casa, vamos resenhar mais” e ele “beleza, então to indo ai” e quando ele chegou aqui ele trouxe uma
estrofe, eu coloquei outra, a gente já começou a fazer o beat e em questão de 3 dias já tava na rua. Os fãs que acompanham
os shows tanto do JonJon O Baile tanto dos Hawaianos já estão ouvindo essa música a 20 dias.
A gente ouviu quando tocamos no primeiro final de semana e pensamos “o que é isso cara?”. Como a faixa foi um sucesso a gente programou o lançamento do clipe, um clipe feito com muito carinho, um clipe sensacional. Essa música ela vem muito da origem do funk, que é uma boa coreografia criada em um beat que não deixa ninguém parado né? Melhor do que eu falar é eu estar convidando vocês para assistirem o clipe, que vocês vão entender a energia que envolve.
A gente ouviu quando tocamos no primeiro final de semana e pensamos “o que é isso cara?”. Como a faixa foi um sucesso a gente programou o lançamento do clipe, um clipe feito com muito carinho, um clipe sensacional. Essa música ela vem muito da origem do funk, que é uma boa coreografia criada em um beat que não deixa ninguém parado né? Melhor do que eu falar é eu estar convidando vocês para assistirem o clipe, que vocês vão entender a energia que envolve.
KT: Como é a sintonia na hora de criar uma faixa?
Jonathan: Cada produtor tem a
sua particularidade. A minha é o seguinte: bateu o santo, a gente começa a fazer. Às vezes eu estou no aeroporto,
voltando de um show, eu ouvi alguma coisa e começo a escrever, compor uma
música. Acontece muito quando
eu estou viajando para o interior, que geralmente tem uma música que é
característica da cidade, e encontro algum elemento legal para colocar em um beat de funk, eu gravo no meu telefone,
escuto, escrevo em um bloco de notas e quando chego em casa já faço logo. Então
assim, não tem muito uma métrica, uma regra. Para mim, a criação é sem regra,
quando vem já era, tem que escrever para não esquecer.
KT: O que essa música significa para você e para o seu momento de
carreira?
Jonathan: Cara! É uma música onde a gente
traz o que é o amor, o que é diversão. No clipe, inclusive, fala sobre isso. O
funk ele tem vindo tão forte nos últimos anos e mesmo assim a gente enfrenta
muito preconceito, a criminalização que tentam fazer em volta do funk. E a
música traz toda a alegria que o funk traz, entendeu? As pessoas têm
que abraçar o funk em si como um movimento brasileiro. As pessoas têm que
curtir e aqueles que não curtem tem que respeitar. Assim como todas as outras
culturas e ritmos do nosso país.
KT: E você já fez de tudo um pouco, né? Tem algo que você ainda tem
muita vontade de fazer na sua carreira em um futuro próximo?
Jonathan: Eu gosto de me reinventar
né? Eu comecei cantando, fui proibido de cantar, aí comecei a
apresentar os programas de TV, de rádio, hoje eu sou DJ. Mas tem uma coisa que
eu não fiz: atuar. Quem sabe? Fazer algum papel maneiro, uma serie, mas tem que
ser uma parada voltada também para o funk.
KT: Como está sendo para você trabalhar com uma agenda tão lotada?
Jonathan: Para mim está sendo incrível,
porque estamos com 2 anos de JonJon O Baile e 20 anos de carreira atuando no
funk. Está sendo algo contagiante de mais, sem contar as músicas que estão por
vir. Então a galera pode esperar muita coisa boa nesse ano de 2020. Tem muito funk bom e de verdade chegando para vocês. Curtam e compartilhem “Brisa Na Vibe”, essa energia única de JonJon O Baile e os Hawaianos.