Começamos o último mês do ano de uma forma muito especial. E bota especial nisso! Aconteceu no domingo (01), aqui em São Paulo, no Espaço das Américas, o tão esperado show do Keane. O público, que esperou seis anos para esse momento, estava fervoroso e animado muito antes da banda pisar no palco.
A banda convidada para abrir a noite foi a Terno Rei que, com todo o respeito do público, tocaram seus hits como “Dia Lindo” e “Yoko”. Os paulistas, mesmo com o seu show curto, aqueceram o público para uma das apresentações que deixariam os fãs de boca aberta.
Os cinco minutos de atraso para o show do Keane não incomodou ninguém que estava presente, pois, Tom Chaplin logo apareceu e se apresentou para o público antes mesmo de começar a tocar “Disconnected”, do álbum Strangeland de 2012.
O público, que estava eufórico e com faixas na cabeça, se dividiam em filhos e pais que acompanham a banda por um bom tempo. Afinal, a banda inglesa começou os seus trabalhos em 1995 e até hoje conquista novos fãs com seu novo álbum lançado esse ano, Cause and Effect.
Seguindo com “Bend & Break”, “Silenced By The Night”, “Phases” e “Put The Radio On”, o tecladista Tim Rice-Oxley, o baixista e guitarrista Jesse Quin e o baterista Richard Hughes mostraram que estavam tão animados como Tom. A energia da banda só aumentava conforme a setlist passava. Afinal, era o último show do ano da banda por aqui, fechando com chave de ouro a turnê pela América do Sul.
Grandes hits como “Everybody’s Changing” e “Is It Any Wonder” logo deram as caras e o público cantou/gritou cada sílaba das canções. Todos envolvidos em uma mistura de nostalgia e felicidade.
Tom Chaplin, durante as 2h20 minutos de show deu uma aula de espontaneidade e presença de palco. Uma apresentação que poderia muito bem ser monótona e comum pelo estilo de suas músicas, passou longe de isso acontecer. Tom brincou e interagiu com os fãs diversas vezes, ainda mais quando o público cantava “Olê, Olê, Olê, Olê, Keane, Keane”. “Eu gosto como vocês pronunciam Keanê” brinca o cantor.
Outro momento especial e emocionante foi antes do single “A Bad Dream” onde Tom conta que, durante o Meet & Greet, uma fã específica disse a ele que essa música em especial marcou a sua vida com a sua mãe que faleceu. O cantor dedica a canção para ela e para todos que passaram por algo parecido.
“She Has No Time”, “Spiralling” e “You Are Young” fizeram o público viver uma montanha russa de emoções, onde em alguns momentos estavam pulando e em outros, segurando as lagrimas.
Antes do encore, a tão aguardada e conhecida “Somewhere Only We Know” transforma o Espaço das Américas em um coro uníssimo e a emoção do público encanta a banda, que retribui com a mesma energia.
O Keane está vivo. Está melhor do que nunca. Fez um show sem defeitos e estão muito animados.
Agradecendo a sua equipe, os fãs, e todos que de alguma maneira participavam daquilo, a banda fecha o espetáculo e a turnê com “Crystal Ball” e “Sovereign Light Café”.
Agora é esperar para eles voltarem para cá, né? Por que já não ano que vem? Alô, produção?
Setlist:
1. Disconnected
2. Bend and Break
3. Silenced by the Night
4. Phases
5. Put the Radio On
6. Everybody’s Changing
7. Is It Any Wonder?
8. Strange Room
9. Leaving So Soon?
10. Stupid Things
11. She Has No Time
12. Spiralling
13. Perfect Symmetry
14. Try Again
15. Nothing in My Way
16. You Are Young
17. A Bad Dream
18. Love Too Much
19. This Is the Last Time
20. Bedshaped
21. The Way I Feel
22. Somewhere Only We Know
23. I Need Your Love
24. The Lovers Are Losing
25. Crystal Ball
26. Sovereign Light Café
Agradecimentos: Move Concerts Brasil e TAGA Comunicação.
Escrito por: Roberto Severiano Junior
Escrito por: Roberto Severiano Junior
Foto por: Stephan Solon/Move Concerts