Em celebração ao Dia da Visibilidade Trans, listamos os principais artistas trans da música brasileira contemporânea! Talento e orgulho não faltam nos nomes listados abaixo. Confira:
Linn da Quebrada
Linn da Quebrada, ou para quem é de sua intimidade, Lina Pereira, vem ganhando cada vez mais espaço e notoriedade no circuito cultural do Brasil. Embora suas músicas não tenham conteúdo leve, e sejam carregadas de críticas sem poupar os detalhes mais sórdidos da vida de uma travesti, Linn caiu no gosto do público pela inteligência e poder contido em suas letras militantes.
Além do bombado single "Bixa Preta", a cantora também carrega em seu repetório o tão elogiado Pajubá, seu álbum de estréia. Seu rosto parece familiar? Linn já esteve nas telinhas no seriado "Segunda Chamada", e protagonizou o documentário "Bixa Travesty" nas telonas. Sua arte e militância conseguiu estourar sua própria bolha e rendeu à cantora a escalação ao Festival GRLS! no dia 7 de março, onde apresentará seu show e participará de uma palestra com o tema "Cancelar e Ser Cancelado".
Além do bombado single "Bixa Preta", a cantora também carrega em seu repetório o tão elogiado Pajubá, seu álbum de estréia. Seu rosto parece familiar? Linn já esteve nas telinhas no seriado "Segunda Chamada", e protagonizou o documentário "Bixa Travesty" nas telonas. Sua arte e militância conseguiu estourar sua própria bolha e rendeu à cantora a escalação ao Festival GRLS! no dia 7 de março, onde apresentará seu show e participará de uma palestra com o tema "Cancelar e Ser Cancelado".
Liniker ficou mais conhecida ao lado dos Caramelows no grupo Liniker e os Caramelows, formação que a acompanhava desde o início da carreira, quando todos residiam no interior de São Paulo. O grupo viralizou em 2015, com a música "Zero", e a partir de então seu caminho foi bem próspero, produzindo faixas soul com raízes inconfundivelmente brasileiras.
Não faltam convites para apresentações no estrangeiro. EM conjunto com a banda, Liniker possui registros em grandes plataformas gringas de músicas, como o Tiny Desk, o SXSW e o COLORS. O segundo álbum, Goela Abaixo, lançado em 2019, mostra amadurecimendo no som da banda, e o resultado é ainda mais impecável que o seu álbum de estréia, Remonta.
Não faltam convites para apresentações no estrangeiro. EM conjunto com a banda, Liniker possui registros em grandes plataformas gringas de músicas, como o Tiny Desk, o SXSW e o COLORS. O segundo álbum, Goela Abaixo, lançado em 2019, mostra amadurecimendo no som da banda, e o resultado é ainda mais impecável que o seu álbum de estréia, Remonta.
Hoje a cantora deu início a carreira solo. Uma turnê de despedida de Liniker e os Caramelows estava programa para acontecer até meados de julho, mas os planos vieram por água abaixo desde o início da pandemia.
Talvez esse nome ainda não seja tão familiar. Mel Gonçales era uma das integrantes da saudosa Banda Uó, a qual fez muito barulho no início de 2011, com paródia de músicas estouradíssimas no ritmo de brega. O sucesso foi tanto que rendeu à banda, 100% independente, o prêmio VMB de Melhor Webclipe! Infelizmente a banda teve seu fim em 2018, mas nos deixou três promessas com as carreiras solo de seus integrante
Mel é a que mais faz mistério quanto a lançamentos futuros, mas finalmente fez seu grande retorno com o single "A Partir de Hoje". Sua participação e legado na música pop nacional é indiscutível e abriu caminho para o crescimento de outros artistas no gênero - o exemplo mais claro é o fenômeno Pabllo Vittar.
Mel é a que mais faz mistério quanto a lançamentos futuros, mas finalmente fez seu grande retorno com o single "A Partir de Hoje". Sua participação e legado na música pop nacional é indiscutível e abriu caminho para o crescimento de outros artistas no gênero - o exemplo mais claro é o fenômeno Pabllo Vittar.
Embora só Assuncena seja baiana, ambas são comumente chamadas de Bahias, vocalistas da banda As Baías (ex As Bahias e a Cozinha Mineira). Começando como apenas colegas do curso de História da USP, a música foi ficando mais séria até que lançaram o álbum Mulher, em 2015, que contém com a maravilhosa faixa "Uma Canção Pra Você (Jaqueta Amarela)".
Depois disso, foram conquistando mais espaço na indústria, lançaram o segundo álbum, Bixa, e conseguiram algo que era inpensável até então - serem contratadas por uma das maiores gravadoras que trabalham no país. O fruto disso foi o ótimo terceiro disco da banda, Tarântula. Embora as vozes de Raquel e Assucena sejam bem diferentes entre si, juntas foram uma mistura harmoniosa, poderorosa e de dar arrepios.
Depois disso, foram conquistando mais espaço na indústria, lançaram o segundo álbum, Bixa, e conseguiram algo que era inpensável até então - serem contratadas por uma das maiores gravadoras que trabalham no país. O fruto disso foi o ótimo terceiro disco da banda, Tarântula. Embora as vozes de Raquel e Assucena sejam bem diferentes entre si, juntas foram uma mistura harmoniosa, poderorosa e de dar arrepios.
Em 2020, a banda não deu ponto sem nó. Nos primeiros meses de isolamento social fizara o EP "Enquanto Estamos Distantes". Como se não fosse suficiente, ainda lançaram mensalmente feats. com artistas dos mais diferentes gêneros musicais. Músicas com Rincon Sapiência, Mc Rebecca, Cleo e Luísa Sonza deram as caras e formaram o segundo EP da banda em ano, "Drama Latino".
Urias
Você já deve ter visto esse rosto em alguns stories por ai. Urias é unha e carne com PablloVittar, e aproveitou o know-how da amiga para iniciar sua carreira como cantora. Começando com covers d'O Rappa e Azealia Banks, a cantora foi deu forma à sua carreira com o lançamento do seu ótimo EP Urias, que contém o single "Diaba" - que inclusive conta com um clipe de arrepiar.
E por falar em voz, temos Majur, uma artista que sabiamos tão pouco até sua participação no hit "AmarElo", de Emicida. Seu timbre é inconfundível, Majur é uma artista baiana que não deixa de demonstrar a influência da música africana em suas músicas.
Dan atingiu maior notoriedade no Brasil após sua participação no programa The Voice Brasil, quando Michel Teló e Lulu Santos viraram suas cadeiras após o cantor surpreendê-los cantando "Believer", do Imagine Dragons. Infelizmente Dan não levou o prêmio para casa, mas o programa foi uma ótima plataforma para conhecermos mais esse talento escondido!
Pepita dispensa introduções. A cantora atingiu certa fama antes mesmo de investir na carreira musical, com vídeos virais e bordões. Mas, para nossa sorte, o convite de cantar um dia chegou, e hoje, é uma das poucas artistas que tem um hit do carnaval na bagagem. Ou vai dizer que "Chifrudo", sua colaboração com Lia Clark, passou batido em 2017? Experimenta gritar "Ei, Pepita" e espere a resposta quase que instantânea de um "RAN" vindo de qualquer direção.
Triz gerou certo barulho em 2017 quando lançou a faixa viral "Elevação Mental" por se declarar rapper trans não-binário, e claro, pelo conteúdo de forte militância na letra. Triz foi importante para que a sociedade começasse a entender as diferentes complexidades dos corpos humanos.
Jup do Bairro
Jup, mesmo acompanhando Linn durante a turnê "Pajubá", começou a trilhar seus próprio caminho. No ano passado, Jup ficou nacionalmente conhecida devido ao seu Ep de estréia, "CORPO SEM JUÍZO", entrou em praticamente todas as listas de melhores trabalhos da música nacional, e ainda ganhou o Prêmio de Revelação do Prêmio Multishow.
Kaique Theodoro
Não se engane, você já viu o rosto de Kaique por ai - o cantor dividia a banda do programa Amor e Sexo com Pabllo Vittar. Hoje, segue lançando músicas mais voltadas para o funk e é um grande motivo de inspiração para outros jovens trans que desejam se aventurar no mundo da música em gênero poucos abertos à diversidade.