Para a nossa alegria, chegou o grande dia! Louis Tomlinson finalmente acaba de lançar seu tão aguardado álbum de estreia, Walls. Com 12 canções ao todo, o disco reúne momentos vulneráveis e de celebração do músico, todos embalados com nuances de britpop e pop rock.
Desde o término do One Direction em 2015, Louis Tomlinson passou por muitos eventos: teve um filho, voltou ao X Factor como jurado, perdeu sua mãe em 2016 e mais tarde também teve que lidar com o falecimento precoce de sua irmã, Felicité. Ele percorreu um caminho de muita felicidade, porém também de muita dor e tristeza. Tudo isso impactou diretamente para o desenvolvimento de Louis como artista.
Seus primeiros singles da carreira solo, em parceria com Steve Aoki e Bebe Rexha, soam completamente diferente do Louis que temos hoje. Se antes ele apostava em um pop comercial sem muito embasamento, hoje é nítido que o artista se redescobriu na sua mais profunda essência. Louis decidiu abrir o seu coração e mostrar o que sabe fazer de melhor.
Foi assim que nasceu Walls, um álbum feito com toda a emoção e transparência que envolveram a trajetória do músico nos últimos anos. Ele constrói aqui uma relação de proximidade com os fãs nunca vista antes por sua parte. Sobretudo, Walls é um disco emancipador que une e inspira.
Em "Don't Let It Break Your Heart", temos um momento admirável em que Louis canta sobre se manter estável mesmo com todos os pesos do mundo: "Don't you let it kill you / Even when it hurts like hell / Oh, whatever tears you apart / Don't let it break your heart". Outro marco de emoção é "Two Of Us", uma carta aberta de luto à morte de sua mãe. A música já havia sido lançada antes, mas parece que a cada novo play é um arrepio diferente. E entre sons orquestrais e versos impactantes, "Walls", a faixa que deu nome ao disco, resume toda a transformação de Louis Tomlinson: "Nothing wakes you up like wakin' up alone".
No geral, o disco reflete uma jornada de autodescobrimento que Louis enfrentou, mas também dá espaço a faixas mais leves e românticas que suavizam o projeto, como "Too Young", "Habit" e "Always You", que devem agradar muito os fãs da One Direction inclusive.
Além da reinvenção lírica de Louis Tomlinson, no sentido de se expor mais à sua vulnerabilidade, outro grande marco de amadurecimento no disco fica por conta de sua sonoridade. Enquanto alguns membros do One Direction encontram dificuldade até hoje de encontrar sua própria identidade musical, Louis entrega em Walls uma musicalidade inusitadamente confiante.
O cantor resgatou suas primeiras influências como artista para construir uma linha que viaja pelo indie rock e britpop com tamanha naturalidade. Toda essa criação deu ao disco o toque orgânico e sensível que ele precisava. Esse novo caminho escolhido por Louis nos presenteou com as brilhantes "Kill My Mind" e "Only The Brave".
Desde o término da boyband, hoje fica nítido que Louis teve uma das evoluções mais extraordinárias em sua carreira solo. Ele soube transmitir sua verdade de uma forma autêntica e transformadora. Por esse motivo, Walls ficará no nosso repeat por um bom tempo!
Vale relemebrar que Louis estará embarcando em breve na sua turnê mundial, incluindo o Brasil em duas apresentações: no Rio de Janeiro, no dia 9 de maio, no Vivo Rio, e em São Paulo, no dia 10/05. Não perca!