Considerados um dos nomes mais criativos do cenário atual de música, o duo inglês revelação Sorry lançou recentemente o álbum de estreia 925, incluindo os singles já consagrados “Right Round The Clock”, “Rock ‘n’ Roll Star”, “More” e “Snakes”. Aproveitando o lançamento, conversamos com oa supla sobre sua sonoridade, a carreira no geral e o álbum debute.
Confira a entrevista na íntegra:
KT: Considerado que a música alternativa tenha concebido tantos subgêneros, como vocês descreveriam essa singularidade que o Sorry traz para sua música?
Sorry: Nós tentamos misturar vários estilos de música diferentes para encontrar um som que melhor completa a canção, letra ou atmsofera que queremos traduzir. Nós também apostamos fortemente em visuais e artes que se ligam à música para conectar tudo junto e criar um universo a parte. Para nós, é importante que as pessoas se conectem com a nossa música além de somente ouvir. Gostamos de pensar que quando as pessoas estão ouvindo o nosso álbum, elas entram em um novo mundo.
KT: Como vocês enxergam a cena hoje em dia?
Sorry: Acredito que seja legal poder se inspirar facilmente por músicas e ideias de outras pessoas. Eu não gosto do lado competitivo das coisas, mas acho que isso vem naturalmente. Sobretudo, é uma benção ter tantos colegas fazendo música boa. No geral, acho que é bom para o mundo.
KT: Quais foram suas maiores influências durante o processo criativo desse primeiro álbum?
Sorry: Nós amamos Alex G, Nina Simone, B52s e Ween. Temos inspiração de vários lugares diferentes, incluindo livros, filmes, conversas com amigos ou conversas que ouvimos na rua. Basicamente, criamos uma montagem a partir de várias memórias diferentes e buscamos referências de artistas que gostamos.
KT: E tem alguma curiosidade que a maioria das pessoas ainda não sabem sobre esse lançamento?
Sorry: Grande parte do álbum foi gravado em casa e é uma coleção de músicas dos últimos cinco anos. Nós meio que o enxergamos como um memorial para a nossa trajetória crescendo juntos e fazemos homenagem a relacionamentos e amigos do passado. É importante para nós registrar momentos que impactaram nossas vidas de alguma forma.
KT: Tanto nas músicas quanto nos clipes é perceptível que vocês trazem essa ideia de sonhos perturbadores e cenários criativos que transcendem os limites da realidade. Como esse conceito se amarra no álbum e com a personalidade de vocês como artistas?
Sorry: Eu acho que estamos no nosso próprio mundo, como a maioria das pessoas. Tentamos criar atmosferas e espaços diferentes com as nossas músicas para impulsionar sonhos, desejos e memórias para se viver.
KT: Quais canções desse novo disco mais significaram para vocês?
KT: Quais canções desse novo disco mais significaram para vocês?
Sorry: "As The Sun Sets". Foi uma canção que melhor floresceu e eu gosto das letra. "Heather" é outra grande favorita, por ser catártica e tão bem colocada. Mas nossas favoritas mudam com o tempo.
KT: O que vocês esperam que as pessoas absorvam desse trabalho?
Sorry: Não tenho expectativas, mas espero que as pessoas gostem e se sintam sentimentais com ele.
KT: Falando do futuro, quais sonhos vocês ainda querem realizar na carreira algum dia?
Sorry: Depois que toda essa crise passar, esperamos poder tocar o álbum para as pessoas e ver como elas respondem. Isso costuma a ser comum, mas com tudo que está acontecendo hoje, parece muito distante, então estamos ansiosos para que isso aconteça logo. Nós só queremos continuar fazendo músicas que amamos.
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