A cantora Laurel é a nova aposta da Universal Music e promete cativar muito mais fãs. Após o lançamento do seu primeiro disco de estúdio, Dogviolet, em 2018, ela retorna no caos de 2020 para o lançamento do seu impressionante EP Petrol Bloom. Aproveitamos a novidade para batermos um papo em uma entrevista exclusiva com a cantora britânica.
Carregado em guitarras e com uma vibe anos 80, ele é bem diferente do primeiro, que por sua vez era mais sentimental e melancólico. Agora, tudo volta mais animado e renovado por novas colaborações. Mesmo assim, o pop alternativo prevalece para o encanto dos fãs.
Em entrevista, a loira ainda falou um pouco sobre os seus gostos pessoais em música, o conceito do EP Petrol Bloom, spoilers do próximo EP e muito mais! Confira agora na íntegra:
KT: Primeiro, só para falar um pouco sobre o seu gosto musical pessoal e influências, o que você vem escutando ultimamente?
Laurel: Eu tenho ouvido recentemente uma música de Richard Swift, chamada “Lady Luck”. Eu estou obcecada com “Limerence”, do Yves Tumor, eu amo essa música. Também ouço muito de Caroline Polachek, Allie X, a lista é grande.
KT: Agora, falando um pouco sobre o seu último trabalho. Qual é o conceito principal por traz do seu último EP Petrol Bloom?
Laurel: Petrol Bloom (pt: florescer de gasolina) deve representar fogo nas suas emoções, por isso ele tem esse nome contraditório. Escolhi o “bloom”, porque eu senti que estava florescendo como mulher e como artista. Eu usei as principais informações de Dogviolet para representar os opostos entre o feio e o bonito. “Florescer” sendo algo tão bonito. E “gasolina” sendo a parte mais feia e auto destrutiva. Mas quando os dois estão juntos pode se tornar algo bonito. E acho que essa é a principal ideia do EP e do seu nome.
KT: Ele soa um pouco diferente do seu último trabalho, “Dogviolet”. Como você acha que você se desenvolveu musicalmente entre o seu primeiro álbum e o seu novo EP?
Laurel: Ele é bem diferente do meu primeiro disco e eu acho que ter trabalhado em colaboração com Chrome Sparks foi o elemento chave para que os trabalhos soassem diferentes. Acredito que tive uma mente mais aberta do que no meu primeiro disco. Antes eu realmente só queria fazer tudo sozinha, não queria trabalhar com outras pessoas, queria me isolar e só escrever um álbum muito emocional sobre os meus sentimentos, tudo o que eu estava passando na minha vida e o que surgia na minha terapia. E eu não senti que eu precisava fazer isso agora. Eu estava mais interessada em fazer colaborações e experimentar a música e me juntar a alguém para fazer o mesmo. Foi uma experiência muito proveitosa. Dá para sentir isso nas faixas.
KT: Também sentimos uma vibe oitentista nesse novo EP. Como você decidiu trazer essa atmosfera para o álbum?
Laurel: Muita coisa do que eu estava ouvindo no momento tinha essa pegada synth pop. E o produtor do EP, Chrome Sparks, ama a música dos anos 80. Então, a bateria e a equalização que usamos dão esse clima oitentista.
KT: E esse estilo foi como uma tendência nesse ano. Nós tivemos The Weeknd, Dua Lipa, Miley Cyrus, Kylie Minogue e muitos outros outros artistas revivendo esse tipo de música. Você gostaria de colaborar com algum desses artistas que lançaram trabalhos retrô esse ano?
Laurel: Sim, eu adoraria fazer colaborações com outros artistas. Eu acho que a Miley Cyrus é uma das minhas artistas favoritas. Eu acho ela ótima! Ela utilizou do clima anos 80 em um dos seus últimos trabalhos também, então seria muito legal fazer uma música com ela.
KT: Quais são suas coisas favoritas do EP Petrol Bloom?
Laurel: Minha parte favorita é o uso das guitarras! Eu amo como elas soam no EP e escutá-las me deixa tão feliz. Eu também tenho muito orgulho das letras. Elas incorporaram exatamente o que eu queria passar e eu gastei muito do meu tempo nisso. Foi como se eu não tivesse escrito elas, mas alguém as tivesse feito através de mim. E a minha última coisa favorita das três é eu trouxe um novo alcance vocal comparando ao meu último disco. E isso está me ensinando muito sobre a minha própria voz. Quando você é uma cantora profissional você meio que acha que aquilo é o melhor que você pode dar na música e isso me levou a começar a aprender sobre as minhas habilidades ainda mais e eu realmente gostei muito de fazer isso.
KT: Eu ouvi que teremos uma segunda parte para esse projeto. Como esse EP e o próximo se conectam?
Laurel: O segundo será bem diferente do primeiro, quase o oposto. Se o primeiro foi fogo, o segundo será água e eu tirei essa ideia do livro Queimando na Água, Afogando-se na Chama, de Charles Bukowski, e exploro a ideia de como o fogo e a água podem ser intensamente conectados. O próximo será muito mais emotivo, acho que um pouco mais reflexivo.
KT: E a última pergunta: a partir de agora, quais são as suas maiores ambições e sonhos para a sua carreira?
Laurel: Essa é difícil! Acredito que sair por aí pela estrada fazendo shows. Eu quero ver mais do mundo. Fiz muita tour na Europa, um pouco nos Estados Unidos e Austrália, mas eu quero fazer muito mais. Quero visitar mais países, ver mais pessoas e estou muito animada para poder fazer isso. Obviamente que esse ano foi impossível, mas me deixou ainda com mais vontade de conhecer mais pessoas que ouvem a minha música em diferentes países. Mas, apesar de tudo, minha maior meta é só poder continuar a fazer música pelo resto da minha vida e se eu conseguir fazer isso, vou ser muito feliz e me sentir muito bem sucedida.
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