Menos de um ano após o lançamento do aclamadíssimo Future Nostalgia, que ainda contou com uma versão remixada pela The Blessed Madonna, o Club Future Nostalgia, Dua Lipa continuou empenhada na missão em nos deixar bem alimentados com boa música por mais tempo e relançou seu segundo álbum. Abram alas para o Future Nostalgia (The Moonlight Edition)!
Além das músicas que já estavam na primeira versão, o
relançamento ainda conta com outros singles anteriormente lançados pela britânica,
como “Fever”, “Prisoner”, “Un Día” e a versão de “Levitating” com o rapper DaBaby.
Com isso, o Moonlight Edition conta apenas com 4 inéditas, isso desconsiderando a versão de “That Kind Of Woman” presente no Club Future Nostalgia.
E por falar na versão remixada do álbum, muitos sentiram
falta da versão finalizada de “Love Is Religion” neste relançamento, já que
essa foi uma das faixas mais queridas entre os remixes feitos pela The Blessed
Madonna. Também foi sentida a falta da versão de “If It Ain’t Me” em
participação com Normani, que vazou semanas após o lançamento do Future
Nostalgia.
O Future Nostalgia (The Moonlight Edition) vem sendo impulsionado
pelo single “We’re Good”. A música foge da proposta inicial do Future Nostalgia
e não bebe tanto das fontes do disco. Dua canta sobre o término amigável de um
relacionamento, enquanto no clipe da faixa encanta passageiros de um navio prestes
a naufragar à la Titanic, e ainda conta a narrativa de uma lagosta
que escapa de se tornar o prato principal da noite com o mesmo tom lúdico
dos outros vídeos da era, como em “Don’t Start Now”, “Break My Heart”, “Hallucinate”
e “Levitating”.
Na verdade a sonoridade oitentista só foi preservada minimamente em “If It Ain’t Me” e “That Kind Of Woman”. Essas sim podem ser consideradas parte do lado B do Future Nostalgia. As outras adições, pelo contrário, tornam o relançamento uma mistura que foge à proposta inicial do álbum. Enquanto “Prisoner” foi pega emprestada do universo do Plastic Hearts de Miley Cyrus, “Fever” serviu como single promocional a ser trabalhado na França e na Bélgica, utilizando a força de Angèle para isso.
Mesmo que essas faixas não se enquadrem no conceito de Dua
quis servir desde o início com o Future Nostalgia, ainda são músicas boas e que
transparecem a qualidade que a cantora bota em seu trabalho. Já não podemos
dizer o mesmo sobre “Not My Problem”, parceira com o rapper JID. A canção é a mais sem propósito de
todas as 19 do Future Nostalgia (The Moonlight Edition). Uma bagunça sonora que
poderia ser evitada se fosse cortada da tracklist.
Com o relançamento do Future Nostalgia, Dua Lipa busca fazer sua era render até que ela possa apresentar todas as suas novas canções para o mundo ao vivo. Com turnê ou não, a era que Dua apresentou ao mundo com o Future Nostalgia é uma das melhores que a música pop viveu nos últimos anos. Ela pode até lançar uma quarta versão do álbum que estaremos prontos para consumir mais de seu trabalho se continuar na mesma qualidade que vem apresentado. O Future Nostalgia (The Moonlight Edition) é mais um acerto de Dua.
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