Após o melancólico Anti-Herói, Jão retorna aos holofotes com uma nova faceta, mais leve e despretensiosa. “Coringa” é sexy e divertida, e promete agradar aos fãs, além de atrair um novo público para o cantor paulista.
Conhecido pela sofrência, o tom alegre pode até surpreender os mais desavisados, mas já era uma vontade do cantor, que se mostra muito satisfeito com a nova empreitada. “É um projeto que estou muito feliz de poder lançar. Faz parte de um momento especial da minha vida, no qual consegui explorar novos caminhos de composição e produção. Passei esses últimos meses encontrando esse lugar e estou bastante satisfeito e ansioso para mostrar pra todo mundo”.
Com produção de Paul Ralphes (Skank, Sandy & Junior) e Zebu (Anitta, Pabllo Vittar, Luísa Sonza), Jão revelou ao Keeping Track que o coração da faixa são justamente as referências por trás da produção.“Eu gosto muito da era pop anos 2000 [...] foi uma explosão muito grande tanto no Brasil quanto lá fora. E ele [o Zebu] sempre me manda umas faixas tipo Nsync e fala ‘a gente tem muito que fazer uma releitura disso’. E nunca calhou de fazer. E ‘Coringa’, quando eu produzi ela, antes da gente começar a polir ela pra virar o que virou, ela tinha uma pegada mais latina, e ele sugeriu dela ter esse arpejo e ter uma cara com referências anos 2000”.
A letra, assinada por Jão, Zebu e Pedro Tofani, também é bem diferente dos trabalhos anteriores. Tendo versos como “Bom dia / Então, o que a gente faz agora? / Te passo um café, não se demora / Tua pele no Sol, cabelo em mim, tão bom o dia começar assim” e “Quеro correr nas tuas curvas / Vem comigo nessе amor bandido”, a composição narra uma história de amor desapegado, livre de amarras.
Agora, se você está se perguntando “cadê o álbum?”, o cantor afirmou que o projeto existe, porém que é apenas um embrião até o momento. Então, vamos segurar a ansiedade, e tacar muito stream em “Coringa” enquanto o J3 não chega.
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