Paula Fernandes promete voltar com tudo em 2021! A cantora lançou recentemente seu novo single “Promessinha” acompanhado de um videoclipe que mostra uma Paula mais leve, divertida e decidida fazendo o que mais ama: tocar violão e dirigir. A canção que fala sobre libertação e desilusão amorosa, faz uma junção perfeita do sertanejo romântico e do ritmo animado da bachata.
Em coletiva de imprensa, a mineira contou que a união dos ritmos veio de uma maneira muito natural, assim como muito de suas músicas. “Por acaso, eu estava no estúdio do Bruno Martini e ele tem um parceiro que me apresentou, que hoje já se tornou um amigo, um parceiro de música também que é o Elias (Inácio) que faz várias parcerias de composição com ele que toca muito bem violão, guitarra, é um ótimo músico e aí pintou a ideia em um papo lá, a gente resolveu que podia fazer alguma coisa junto assim sabe”, disse ela.
“Foi uma coisa meio que natural assim e como todas as outras canções eu nunca escolho um ritmo (...), simplesmente pinta e pintou uma bachata. E eu achei que foi divertida com um tema atual e eu acho que ninguém quer viver de promessinhas mesmo e as mulheres estão muito mais decididas e emponderadas né então ‘Nem vem com esse papo, porque mais uma noite de prazer, eu tô fora’ e acabou que virou essa mistura, essa grande mistura (...)", completou a cantora.
Falando um pouco sobre as promessinhas que já fizeram em sua vida e em sua carreira, Paula relata que já vai fazer 29 anos de carreira e como começou muito cedo na música, tudo era muito "grande” por ser uma menina e ao longo de sua trajetória já passou por muita perda de gente que já a roubou, de gente que prometeu que ia fazer um projeto e eles tiveram que vender tudo pelo projeto e pessoa foi e surrupiou o dinheiro, deixando-a sem CD e projeto. Assim como ouviu promessas de que fariam ela ser uma estrela do dia pra noite, muitas promessas de trabalho, até envolvendo a mãe dela. Contudo, ela afirma que está num momento muito estabilizado da vida e reza para não aparecer mais promessinhas como essas.
Em relação ao significado do tema do videoclipe, todo o figurino e o contexto da história, a artista diz que fizeram uma proposta de clipe diferente: “A gente não queria aquela história de mocinho e mocinha, daquela briga de casal, daquela coisa de sempre, tradicional (...), porque eu tô ali visitando um lugar diferente com minha caranga, tô com meu carro, sujou tudo. Tô toda suja, tô cansada, isso representa: ‘Chega, chega das promessinhas, eu não aguento mais’, pra não ter aquela coisa de colocar um par romântico comigo e aquela briga. O momento que eu tô ali lavando o carro, que eu tô me banhando e tô me libertando de qualquer coisa, sem preocupação, se vai borrar a maquiagem, se o cabelo vai estragar, se a roupa vai molhar sabe e essa é a realmente a Paula que eu sou no dia a dia e eu pude trazer isso com aquele coque e um lencinho pra dar espaço aquela mulher que é uma mulher simples, porque ela não deixou de ser simples que tem aquele glamour sim, que trouxe um glamour, um diferencial e essa libertação (...)”, conta ela.
Perguntada pelo Keeping Track sobre o que mudou da Paula Fernandes de “Pássaro de Fogo” para a Paula de “Promessinha”, a artista refletiu um pouco esse período de sua vida: “Olha, mudou tudo. Não que eu não tenha sonhos, porque aquela era uma época de construção de uma carreira e cheia de sonhos de encontrar e de ter o reconhecimento e uma certa inexperiência do que era realmente chegar aquele ponto de vender dois milhões e meio de cópias, porque tudo é proporcional. Foi tudo muito grande e por mais que eu tivesse achando que estava preparada para aquilo, eu não tava preparada. Eu tinha um repertório, presença de palco, tocava violão, eu era a Paula Fernandes artista ali e na hora do “pega pra capar” mesmo aí você vê que a sua vida vai mudar, que você já não pode transitar na rua, aí vira e mexe é três “patolão” andando atrás de você porque você não pode andar sem segurança e todo mundo quer um pedacinho de você”.
Paula ainda completa e desabafa com uma resposta honesta sobre aquela época:
“Nossa, muda tanta coisa dentro da gente porque aí nós começamos a olhar pra gente mesmo e se deparar muito mais com nossos complexos que eu tive que ir vencendo diante de tantos olhos, era muita gente me olhando, muita gente criticando, muita gente gostando e não gostando e foi havendo aquela transformação que eu coloquei tudo em mim pra me proteger, a maquiagem era muito pesada, cabelão, aí eu me protegia, eu colocava o courset (...), tudo pra me blindar daquilo que eu não gostava em mim e pra criar aquela personagem e na medida que o tempo vai passando, eu vou vendo e resolvendo esses meus complexos. A idade e a maturidade vão chegando, a música vai mudando, a forma como você vê o mundo vai mudando e assim vai mudando a minha maquiagem e o cabelão está comprido ainda, mas é diferente. Eu fui começando a me despir daqueles medos e complexos que eu tinha e assim a minha música foi ficando um pouco mais leve também e a minha questão como pessoa, de convívio social, mudou completamente. Quanto mais bem resolvida, mais feliz eu fui ficando, então eu até chego a uma conclusão de que, quando as pessoas falam que eu era antipática, eu não era antipática, eu era infeliz. Eu acho que é a melhor frase que define todo esse processo: que as pessoas falam, eu era realmente infeliz e não sou mais”, complementa.
O QUE VEM POR AÍ?
Diante dessa transformação e de um crescimento pessoal e profissional, Paula está mais animada e a ansiosa para futuros projetos e já adianta que está compondo e produzindo e deve lançar mais singles e clipes ainda esse ano.
Ela também afirma que após o lançamento, em 2018, do seu livro Pássaro de Fogo: Minha História tem muita vontade de fazer um filme sobre a vida dela, ainda não tem data para isso acontecer, mas ela espera que não demore muito. Já estamos no aguardo!
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