Clarissa Muller, ou apenas Clarissa, é atriz e, agora também, cantora. Abraçando a ideia de ser uma artista que não se vê apenas em um lugar, Clarissa lançou um EP (intitulado com seu nome) com cinco faixas autorais e um videoclipe para uma das faixas.
Na verdade, não é de agora que Clarissa encanta com sua voz. Se você assistiu o filme Ana e Vitória, você entende o que estou falando. No longa, Clarissa atuou como co-protagonista no papel de Cecília, onde dividiu algumas canções com Ana Caetano e percebeu que a música não seria apenas para a sua irmã, Raiza Rae, ex The Voice. Os produtores musicais do filme, logo enxergaram nela o talento e assim, ela assinou o empresariamento e produção musical com a Moodstock Music. Em seguida, começaram o processo de descobrir a identidade musical de Clarissa, chegando ao estilo pop alternativo contemporâneo.
Antes do lançamento do EP, Clarissa foi convidada por Oswaldo Montenegro para participar da canção “Estrelas”, começando com pé direito essa nova vertente da sua carreira artística. “Muita gente canta bem. Alguns poucos bons intérpretes emocionam quem ouve. Raríssimos acrescentam a essas qualidades a facilidade. Clarissa é assim - a música sai dela sem que isso seja esforço”, afirma Montenegro.
O timbre suave e a natural timidez da cantora contribuem para a construção de sua identidade musical. Porém, sua fala mansa não é capaz de esconder a potência que Clarissa tem como artista: um cantar limpo e preciso em cada nota.
Além das cinco faixas autorais e inéditas, foi lançado também um videoclipe para “Bem Me Quer, Mal Me Quer”, uma das faixas. A estética do clipe ilustra toda a sensibilidade tanto da música quanto da própria Clarissa. Confira:
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