O duo de indie folk, apaixonado por viagens e conhecido pelo seu amplo olhar sobre o mundo, Hollow Coves chamou a atenção pela primeira vez com seu EP de estreia Wanderlust, seguido por seu álbum de estreia, Moments, cujas canções foram inspiradas pela reflexão de experiências inesquecíveis em suas vidas e na vida das pessoas ao seu redor. O dinamismo entre Ryan Henderson e Matt Carins é inegavelmente algo que veio para ficar. Conversamos com os meninos sobre a carreira, os lançamentos mais e outras curiosidades.
Para começar, iniciamos nosso bate papo com uma pergunta um tanto quanto curiosa. Com tanto tempo de estrada e várias músicas o duo tem sua música favorita, apesar de ser uma escolha difícil segundo eles. “Pessoalmente, gosto da primeira música do nosso álbum, que se chama “Anew”, porque gosto da história por trás dela, é muito poderosa. Desde o primeiro EP, tantas pessoas enviaram mensagens, comentaram e disseram que nossa música tinha ajudado. Ficamos maravilhados com o fato de que a nossa música tem um impacto e nós queríamos escrever uma música específica para todos os outros que estavam se sentindo perdidos para encorajá-los a continuar lutando e continuar vivendo por mais um dia. Eu gosto da maneira como essa música soa e gosto do significado por trás dela.”, diz Matt. Seu parceiro concorda, diz que “Anew” tem um lugar especial em seu coração, “Acho que todo o primeiro verso dessa letra da música, é provavelmente, a música que mais me orgulho de escrever”, completa Ryan.
O novo EP Blessings traz aprendizado e autoconhecimento
O EP foi escrito e gravado pela banda em seu estúdio caseiro na Gold Coast, Austrália. Blessings nasceu durante um tempo em que a união parecia algo distante. Quando o mundo parou e o isolamento se tornou realidade, Ryan e Matt se voltaram para dentro, encontrando verdades e histórias em seus respectivos passados. Do peso emocional de "Evermore" à história de terror de uma noite que deu errado em "From the Second Floor", Hollow Coves explora um novo território, escrevendo de um lugar de solidão pela primeira vez.
“Tivemos uma abordagem um pouco diferente em relação a este EP. Não escrevemos essas músicas para se encaixarem. Estávamos apenas tentando escrever qualquer coisa que viesse até nós. A maioria dessas canções foi escrita durante o período de quarentena da COVID-19. Também acabamos gravando e produzindo a maioria das músicas nós mesmos. Construímos um pequeno estúdio caseiro e tivemos que aprender a fazer tudo do zero. O processo demorou bastante porque não tínhamos ideia do que estávamos fazendo.”, explica a banda.
Com a construção de seu estúdio caseiro, a dupla teve um espaço criativo para trabalhar durante semanas de tentativas e erros, chegando a cinco músicas que combinam com suas harmonias ricas, sons aconchegantes, e sentimento subjacente de positividade que é exclusivo do Hollow Coves.
Trabalho mútuo e de cumplicidade
Trabalhar em conjunto exige um dinamismo de ambos os lados. “A forma como Ryan e eu nos juntamos é muito orgânica e não planejamos nada disso. Acho que fomos chamados para escrever música juntos por uma razão. Aprendemos muito em comparação com quando fizemos aquele EP (Wanderlust) pela primeira vez, porque nunca tínhamos realmente escrito uma música, então somos novos artistas apenas aprendendo juntos e eu sinto que quanto mais músicas escrevermos, esperamos ficar melhores.”, diz Matt.
Ryan sorri e concorda: “Acho que nunca terminei uma música sozinho. Acho que Matt meio que me puxou para fora da minha própria cabeça e me ajudou a terminar as músicas, o que é bom. Antes de conhecer Matt e antes de escrever com ele, comecei muitas músicas e meio que nunca terminei nada. Cada música que escrevemos foi um processo colaborativo, então sim, Hollow Coves não existiria se fosse apenas um de nós. Definitivamente, esse foi um esforço colaborativo.”
Parcerias além do duo.
Em uma das faixas de Blessings, há a participação da cantora e compositora, Priscilla Ahn, que participou de “Lonely Nights”, faixa número 5. “Quando gravamos essa música, Matt teve que cantar a parte aguda”, diz Ryan. Mas, apesar de ter uma voz aguda, Matt disse que não estava soando como a voz de Priscilla. “Sim, estava um pouco agudo para Matt e eu disse que seria ótimo ter uma voz feminina nessa música e então entramos em contato com ela e ela disse: “Sim, eu topo”. “E assim gravamos, juntamos os arquivos e era tão lindo que eu disse ‘Oh Deus, está perfeito.’”, completa Ryan.
Planos futuros e a volta à estrada
Todo artista faz planos para o futuro e se imagina em certas situações. Hollow Coves não poderia ser diferente. “A jornada foi louca, nunca imaginamos chegar a este lugar. Não sei, queremos tocar em mais países, queremos ir ao Brasil, só queremos tocar música ao vivo de novo e continuar viajando pelo mundo e, com sorte, ter um impacto na vida das pessoas. Acho que se pudermos fazer isso, então teremos sucesso.”, explica Matt sua visão da banda daqui 5 anos.
E sobre o Brasil?
“Não temos um encontro planejado ainda, realmente não sabemos. Acho que temos que esperar e ver como as coisas vão no Brasil, estamos apenas esperando para saber quando chegar a hora certa e as coisas começarem a melhorar. Isso definitivamente está no topo da nossa lista. Obviamente, tínhamos planejado o show e estamos muito animados para ir até aí, ouvimos tantas coisas boas sobre o público brasileiro e muitos de nossos fãs são do Brasil. Recebemos tantas mensagens o tempo todo, então está definitivamente no topo da lista mas não temos uma data ainda, infelizmente.”, finaliza Ryan. O que nos resta é continuar na esperança!
Aiiiii, que entrevista de aquecer o coração!! Tão bom ver que não estou sozinha, que há mais brasileiros que dão valor à músicas tão ricas quanto as de Hollow Coves. No doubts, meu maior sonho é ir no show desses caras! Até tatuei “Evermore” em homenagem a eles. Sou fã de carteirinha. Parabéns pelo trabalho, Gui! Feliz demais em ler isso!
ResponderExcluirMuito obrigado pelo comentário, Isabela. 🤍
ExcluirNão vejo a hora deles virem ao Brasil logo!!
Entrevista incrível!
ResponderExcluirAcho que o fato de eles terem feito tudo sozinhos no último álbum só o torna ainda mais especial. É é tão legal saber do processo.
Espero que quando tudo melhorar eles se lembrem dessa entrevista e venham mesmo para o Brasil. Tô louca pra ir num showzinho indie, já tenho até ideias de looks 😝
Também achei incrível eles terem feito tudo, Bia.
ExcluirCom certeza eles vão lembrar 🤍✨
Não vejo a hora que eles consigam vir!!
ResponderExcluirSão meus artistas favoritos atualmente.
Como citado na matéria, as músicas deles me ajudaram muito e vem me ajudando a passar o momento dificil que venho vivendo. Me traz paz, serenidade e força pra continuar.
Amo pra caralho.
Everton, eles também são meus artistas favoritos e mal posso esperar pra ver eles no Brasil 🥺🤍
Excluir"Live for another day" ✨
entrevista INCRÍVEL. amei o texto e amo os meninos!!
ResponderExcluirmal posso esperar pela vinda deles aqui pro br
Aí que incrível ❤️ Eles são maravilhosos, aguardando ansiosamente a vinda deles para o Brasil!
ResponderExcluirQue entrevista perfeita, ai meu coração ❤️❤️❤️
aaa que entrevista incrível,sou muito fã e mal espero para que eles venham ao brasil!! amo os meninos,meu duo favorito no momento
ResponderExcluirQue entrevista maravilhosa e que dupla sensacional!! 🤍
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