“É a merda de um funeral. Cadê todo mundo?”, entoa Ozzy Osbourne, o lendário “Príncipe das Trevas” no início do clipe de “The Funeral”, novo single de YUNGBLUD. Essa fala resume bem a raiva expressada na faixa rock enérgica e ácida: a canção, ao misturar elementos clássicos do estilo com uma letra sombria, expõe um cantor mais experiente, que transformou suas inseguranças pessoais em confiança artística.
"The Funeral" desabafa sobre problemas íntimos e complexos de forma autêntica. Nela, o artista menciona seus vícios, seus pontos fracos e sua infelicidade com inteligência (os versos grudam na cabeça!) e força. "É literalmente uma lista sobre tudo que me sinto inseguro, porque se você se identifica com o que não gosta em si mesmo e aceita, ninguém pode dizer nada que você já não tenha dito a si mesmo. Você fica como se fosse à prova de balas. Essa música é sobre possuir essas inseguranças e simplesmente ser destemido. É sobre o ego, a morte, o renascimento e dançar sob seu túmulo”, disse em comunicado.
Mais do que um “lançamento revoltado” do britânico, que consolidou a carreira com músicas a respeito da juventude, “The Funeral” soa diferente, madura e realmente sincera . É profunda como “Die A Little”, “21st Century Liability” e “god save me, but don't drown me out”, porém mostra uma faceta despida e certeira do artista e uma mensagem palpável de tempos difíceis .
“Honestamente, tenho me sentido um pouco hipócrita ultimamente. Passei os últimos quatro anos dizendo às pessoas para não se desculparem e para não se importarem com o que os outros pensam e percebi que era algo que eu precisava dizer a mim mesmo. Senti muita pressão, muita insegurança, me questionei muito. Mas, então, escrevi esta canção e ela destilou para o que seria a próxima fase da minha vida, e não apenas a minha carreira”. Ao se perder, Dominic achou um caminho para sua persona artística YUNGBLUD. Um caminho que, levando em consideração “The Funeral”, promete ser promissor.
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