James Bay se entrega por completo à sua vulnerabilidade no disco "Leap"

Com um som orgânico e versos muito honestos, James Bay brilha em seu terceiro álbum de estúdio Leap. Toda a espera parece ter valido muito a pena. Hoje, o cantor celebra aplausos e aclamação da crítica especializada ao redor do mundo. Em entrevista ao Keeping Track, o artista compartilhou a felicidade de poder finalmente lançar este álbum e voltar às suas raízes, de certa forma.

Muitos se apaixonaram por James Bay já em seu primeiro álbum Chaos and the Calm, onde ele nos presenteou com faixas românticas embaladas por uma sonoridade crua e envolvente que chamou até a atenção do Grammy, onde foi indicado a três categorias. Já seu segundo disco, Electric Light, veio com uma proposta diferente, com a introdução de sintetizadores e uma sonoridade mais ambiciosa, o que dividiu muitas opiniões. Bay precisou de quatro anos para chegar em Leap, o seu trabalho mais pessoal de toda a sua carreira, segundo ele.

Com um sorriso no rosto e serenidade nos olhos, James Bay afirmou: "Eu evolui muito como compositor. Minha escrita está muito mais corajosa do que antes e eu adquiri um entendimento maior de quem eu quero ser como artista".

De fato, singles como "Save Your Love" e "Give Me The Reason", são amostras perfeitas de toda a emoção que James Bay é capaz de colocar em uma música. Aqui vemos um artista confiante em transbordar suas histórias e sentimentos. São faixas extremamente íntimas da vida do cantor, mas sem tirar a chama única de sua música que te faz também se identificar com a história contada. Tudo se deve ao lirismo impecável e melodias cativantes que Bay não entregava desde seu debute.

E não foi um processo fácil para James Bay. Eles revela que assim que a pandemia chegou, ele sentiu a necessidade de jogar todas as regras pela janela e produzir algo completamente novo."Foi um processo assustador, mas às vezes você precisa fazer algo desse tipo para crescer", contou ele.


Ainda bem que em Leap ele esteve muito bem acompanhado. O cantor trabalhou com alguns dos produtores e compositores mais procurados em uma mistura de sessões presenciais e remotas em Nashville e Londres, incluindo Foy Vance [Ed Sheeran], Dave Cobb [Brandi Carlile, Chris Stapleton], Ian Fitchuk [ Kacey Musgraves, Brett Eldredge], Joel Little [Lorde, Taylor Swift] e Finneas [Billie Eilish, The Knocks]. 

Toda essa mistura resultou em um som que James Bay estava procurando: "Eu amo guitarra, bateria, vocais e a simplicidade da sonoridade de uma banda", contou. Entre as inspirações para o álbum, ele cita Bruce Springsteen, Tom Petty, Talking Heads, Brandi Carlile, Johnny Mitchell e Maggie Rogers.

Agora James Bay dá vida a esse som nos palcos de todo mundo. O músico já está em apoio ao The Lumineers cantando as faixas do novo álbum na Brightside World Tour 2022 e logo o cantor fará seus próprios shows pela América do Norte e Europa. Sobre o Brasil, o cantor não exitou em dizer: "Me machuca eu não ter ido ao Brasil ainda. Nunca amei fãs que eu nunca conheci do jeito que eu amo meus fãs brasileiros. 2022 já está com a agenda bem lotada. Mas em 2023, planejamos continuar em turnê e quando me perguntarem, eu vou falar do Brasil. Eu realmente adoraria ir para aí", finalizou.

Confira a entrevista a seguir:

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