Uma noite que ficará gravada para sempre na memória dos fãs brasileiros do quarteto composto com Ningning, Giselle, Karina e Winter. A tão aguardada estreia do grupo sul coreano aespa no Brasil ocorreu no dia 12 de setembro de 2023 no Espaço Unimed e não poderia ter sido mais enérgica do que foi.
O show, que durou cerca de duas horas e vinte minutos, começando pontualmente às 20h30, se estendeu por tanto tempo já que contou com longas interludes entre os blocos, os quais deram tempo suficiente para todas as integrantes do grupo trocarem de figurino e até penteado em todas as oportunidades. Mesmo assim, nada foi capaz de abalar a excitação dos fãs do aespa, que entoaram as canções do início ao fim do espetáculo e que foram agraciados com uma grande passarela que ia até cerca da metade da pista premium.
Fora isso, o palco não contava com muitos adereços, apenas um telão grande ao fundo e dois menores nas laterais, além de 6 excelentes dançarinas. Somente em um dos atos foram trazidas ao palco algumas mesas e cadeiras para compor a performante de algumas canções. Não havia banda acompanhando o grupo, porém isso não comprometeu em nada a entrega do som do aespa no palco.
A apresentação concentrou músicas que exigiam muita coreografia e sincronia no início e no fim, em músicas como “aenergy”, e “Savage” no primeiro bloco e “Next Level” e “Black Mamba” no último bloco antes do bis. Mesmo com tanta dança, os vocais beiravam a perfeição e nenhuma delas transparecia exaustão. Dava a impressão que até a respiração delas estava sincronizada.
No início dos atos intermediários, após a pausa dos interludes, cada uma das integrantes do quarteto teve a oportunidade de cantar sozinha e mostrar todo o seu talento para o Espaço Unimed lotado e recebia o carinho do público. Também era claro que cada fã tinha a sua cantora favorita. Um simples zoom em qualquer uma que fosse já causava histeria até metade do show.
Até o meio do show não houve muita troca e conversa com o público, o que só aconteceu em raros momentos que, por óbvio, foram intercedidos por uma tradutora simultânea. Embora talvez somente Giselle tenha saído um pouco do script arriscando palavras português no microfone, todas elas pareceram estar mais espontâneas e livres no bis, quando em “’Till We Meet Again” e “ICU” os fãs começaram a lançar presentes, adereços e bandeiras a elas, que ficaram visualmente surpresas com a criatividade e empolgação de seu público.
O aespa deixa o Brasil após fazer um excelente show, ainda que o calor do local tenha atrapalhado um pouco a experiência (a temperatura foi frequentemente comentada entre as próprias artistas em múltiplos momentos). Contudo, Giselle, Winter, Karina e Ningning não serão esquecidas da promessa de voltar o quanto antes do país, ainda mais depois de afirmarem que elas leem todo “come to Brazil” comentado nas lives delas.
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