Depois de quatro anos do álbum de
estreia, finalmente a banda de folk rock americana The Lumineers anuncia o segundo
disco da carreira, intitulado Cleopatra,
que tem data prevista para 08 de abril. E para surtarmos ainda mais de
felicidade, a banda já liberou o primeiro single do álbum, “Ophelia”, que
contém prováveis influências de Hamlet,
famosa obra de Shakespeare.
Após o impactante sucesso da
viciante “Ho Hey”, o trio está de volta cheio de entusiasmo para essa nova
fase. A expectativa, portanto, é grande para a banda. E é claro que a pressão está
enorme por conta de tanta repercussão passada que The Lumineers teve nos últimos anos. Tanto é
que o próprio vocalista afirma que “lidar com o sucesso foi bem mais difícil do
que lidar com o fracasso”. E, de fato, será um grande desafio para o grupo
superar o último material lançado, que é impecável.
Entretanto, a banda não deixou o
nervosismo tomar conta. Alugaram uma pequena casa em Denver, Colorado para
compor sem pressão alguma, de forma bem intimista. Os integrantes terminaram de
escrever as letras só em seis meses, porém, para sair um trabalho bom, é obvio
que tem que manter a paciência, para que a espontaneidade apareça da melhor
forma possível. E todo esse cuidado tomado por The Lumineers já é refletido no
novo single da banda, “Ophelia”, que esteve em andamento por quatro anos – sim,
eu disse quatro anos! –, uma vez que, mesmo já tendo o gancho (hook) pronto, não
tinha os versos ideais.
“Ophelia” é, basicamente, uma
canção sobre se apaixonar perdidamente enquanto você já está perdido de certa
forma. No entanto, mesmo com a relevância lírica, a música se destaca mesmo no
estruturamento instrumental. Assim como em “Ho Hey”, a banda usa e abusa da percussão,
que faz parte da identidade sonora de The Lumineers. Porém, diante das palmas e
batidas simples, o piano é o grande marco da música, que dá certa classe ao
folk comum do grupo.
Quanto ao álbum, Wesley Schultz –
frontman da banda – já adianta que Cleopatra
terá uma pegada mais pesada, no sentido de que será mais obscuro e misterioso do
que o primeiro álbum – aliás, já dá pra perceber isso em “Ophelia”. O mesmo
integrante também revelou que as faixas foram altamente trabalhadas, fazendo
com que o grupo sempre ficasse tentando arranjos e melodias diferentes, para
que conseguissem chegar na versão mais evoluída de cada música, evitando
futuros contrastes de qualidade do material.
Sinceramente, pelo que já ouvimos
de “Ophelia” e pela posição prometida para o novo álbum, teremos aqui,
provavelmente, um álbum com um potencial fora do normal, o que nos faz ficar
mais ansiosos ainda para abril, o grande mês de lançamento de Cleopatra.
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