Bob Moses sobre o álbum "Battle Lines": "Para nós, é mais importante se conectar com pessoas do que com prêmios."



Você já deve ter falado sobre o Bob Moses, né? O duo vencedor do Grammy, formado por Tom Howie e Jimmy Vallance, tem sido uma grande revelação e exemplo de criatividade inovadora no cenário Dance. Os caras misturam elementos eletrônicos com texturas alternativas de rock que fazem qualquer pessoa se apaixonar e se impressionar pela tamanha qualidade. Agora, já no segundo álbum de estúdio, intitulado Battle Lines, o duo tem muita coisa para nos contar. Por isso, batemos um papo exclusivo com o Jimmy sobre a essência da banda, o novo disco e os sonhos que tanto almejam para o grupo. 

Confira a entrevista na íntegra:

KT: Em primeiro lugar, qual é a principal essência e proposta do Bob Moses no mercado da música?

Jimmy: Gostamos de dizer que estamos em um campo entre o Rock N Roll e o Techno. E nosso propósito sempre foi em propor essa batalha entre o homem e a máquina do melhor jeito possível.

KT: Ultimamente, vocês tem levado essa essência para os grandes palcos de festivais renomados ao redor do mundo. Você acredita que sua música vai para outros níveis quando tocada ao vivo?

Jimmy: Ao vivo, nossa música ganha uma perspectiva completamente nova. As pessoas geralmente se surpreendem com a energia que carregamos nas nossas performances ao vivo. Nossas músicas no disco soam bem tranquilas, mas com a dinâmica de uma banda completa tocando, temos a chance de colocar muito mais energia nos palcos. Muito disso se dá também pelos subwoofers gigantescos dos festivais (risos).

KT: Em 2018, vocês lançaram o novo disco Battle Lines. Qual é o principal conceito por trás do álbum?


Jimmy: Nós queríamos pegar tudo que aprendemos juntos como dupla e individualmente e fazer o melhor álbum que poderíamos ter feito. Nós já fizemos muitas turnês na nossa carreira. Passamos os últimos seis ou sete anos na estrada, então para nós este álbum foi inspirado pelas histórias de nossas viagens, assim como o que acontecia no mundo à nossa volta, tanto politicamente quanto socialmente.


KT: E qual é a diferença do Battle Lines para o álbum de estreia?


Jimmy: Pela primeira vez, decidimos trabalhar com um produtor, Lars Stalfors. Ele nos ajudou a coletar a maioria de nossas ideias, o que tornou tudo uma experiência incrível. Nós também capturamos bateria ao vivo pela primeira vez, o que nos ajudou a alcançar um som mais rico e orgânico.

KT: Qual foi o maior desafio durante a criação do disco?

Jimmy: Não diria que tivemos um desafio específico. Mas escrever dez músicas que você está completamente satisfeito e feliz com o resultado é realmente um trabalho difícil. Passamos um pouco mais de um ano trabalhando duro nele e colocamos muito sangue, suor e lágrimas nele.





KT: Como você espera que o pessoal receba o álbum? Você sente alguma pressão, especialmente depois de ter levado o Grammy pra casa com o disco de estreia?

Jimmy: Nossa música sempre cresce de um jeito devagar nas pessoas. Demora algumas ouvidas para que a gente ganhe as pessoas e já nos acostumamos. Então, não há pressão alguma. Só escrevemos as músicas que queremos ouvir. Se ganhamos um Grammy, legal, mas se não ganharmos, não nos incomoda. Para nós, é mais importante se conectar com pessoas do que com prêmios.

KT: Bacana. E no geral, vocês tem conquistado muita coisa nos últimos anos. Tem ainda algo que vocês querem muito para a carreira de vocês?

Jimmy: Ainda tem muito que queremos fazer. Ia ser incrível fazer uma turnê em arenas ou colaborar com um dos nossos ídolos. Eu iria amar poder passar um dia no estúdio com Trent Reznor (Nine Inch Nails).

KT: E o que podemos esperar do Bob Moses no futuro nessa nova era?

Jimmy: Mais turnê, mais música e mais diversão. Amamos fazer o que fazemos e mal podemos esperar para continuar fazendo tudo isso com nossos fãs ao redor do mundo.

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