O duo Mar Aberto conta tudo sobre a cativante “O Amor Já Se Mudou Pra Cá", em parceria com Vitor Kley, e estreia de novo EP

Se você ainda não conhece o duo Mar Aberto, chegou a hora de conhecer! A dupla tem feito barulho com suas músicas envolventes, românticas de muito alto astral e uma conexão de outro mundo. Recentemente, eles lançaram o mais novo EP autointitulado com 6 músicas no total e uma parceria incrível com Vitor Kley no single “O Amor Já Se Mudou Pra Cá” que representa toda luz e energia do grupo. Aproveitamos para conversar com o duo sobre todas as novidades da carreira.

Eles contaram tudo sobre o processo de composição da música, o videoclipe, a colaboração com Vitor Kley, a produção do EP e o que podemos esperar do duo esse ano. E ainda tivemos a oportunidade de saber a opinião do Vitor sobre essa parceria que deu super certo. Vem conferir:

KT: Vocês já estão no cenário musical há um tempo, primeiro começaram separados e depois se juntaram. Vocês sentem que o som de vocês mudou desde o começo da dupla? Como foi o processo de evolução de vocês até chegar aqui?

Thiago: Pensando em todo contexto de vida musical, eu acho que não mudou a essência e eu desde molequinho, quando comecei a querer ser artista, eu pensava em fazer algo que tivesse entre o pop e a MPB e eu falava isso lá em 2003/2004 com as pessoas e a galera falava ‘mas como assim?’ e hoje a gente vê que é uma realidade. Mas quando escutamos as primeiras músicas do Mar Aberto e as atuais, realmente a gente vê que teve uma evolução de consciência do próprio papel de artista e também uma evolução de composição no cantar também.

Gabi: Eu acho que é isso, que o som amadureceu. Sempre tem uma mudança ou outra, a gente vai aprimorando os gostos. Mas eu acho que a essência é aquilo que o Thi falou, a essência permanece.

KT: Eu ouvi o novo single “O Amor Já Se Mudou Pra Cá” e adorei toda a energia e a letra da música. Como foi o processo de composição da música? O que ela significa pra vocês?

Thiago: A gente fez em 2017/2018, só que ela era completamente outra coisa, é e muito curioso como ela foi se transformando. A gente fez essa música pra mandar pra outro artista, para o Lucas Lucco. Eu confesso que não era o maior fã dela não. Mas quando rolou a pré produção para o novo EP, a Gabi pegou e mandou para o Lucas Lima. Aí ela entrou no circuito e o Lucas adorou de cara né.

Gabi: E eu sempre fui uma defensora dessa música, porque eu acho o refrão dela é aquele refrão que fica na cabeça sabe. E foi muito engraçado porque a gente sempre falava: ‘ah não, mas essa música é pra outra pessoa, não é pra gente, a gente fez pra mandar né’. Até porque ela se tornou uma outra música. Antes ela tinha um ar mais sertanejo.

Thiago: E eu confesso que era meio ruim de cantar, o jeito que estava não tinha um violão que eu conseguisse conduzir e tal e aí quando veio a ideia de que ela seria uma grande música para o EP, a gente se debruçou sobre a música e falou: ‘então vamos mexer’. E aí eu criei a levada do violão ali e a gente fez versos a mais, concatenou as partes, mexeu no tom e aí gravamos. E aí depois veio a cereja do bolo, a cereja de sol.


KT: E por falar nisso, o Vitor Kley faz a conexão perfeita na música, combinou super com as vozes de vocês. Como que aconteceu essa parceria? Vocês já tinham essa colaboração em mente na hora de finalizar a música?

Thiago: O Vitor sempre foi um feat que a gente considerava, porque nós somos amigos tem bastante tempo, a gente se conheceu antes de ele lançar o "Sol". A gente jogava bola junto. E aí sempre rolava essa coisa de ‘po, vamos fazer um negócio juntos’ ‘vamos, vamo gravar’, tava no ar. Quando a música ficou pronta, foi assim ‘É o Vitor’, tem que ser ele.

Vitor: Poxa isso da conexão ajuda muito né!! Para mim é essencial as pessoas que eu vou colaborar, a gente ter uma história junto, a gente se conhecer sabe, eu acho que isso é muito legal. Claro, as vezes acontece que tu não conhece a pessoa e tem uma admiração, sem ser muito amigo dela, sem poder ter vivido com ela. Isso é incrível também. Mas no caso, meu, do Thi e da Gabi, a gente vivia junto, nos roles, a galera se encontrava, então com certeza soma muito pro som"

Gabi: E a gente sempre gosta de ouvir a música e falar: ‘Nossa, quem será que caberia bem nessa música?’ e quando a gente ouviu “O Amor Já Se Mudou Pra Cá’, que a gente já tinha gravado né. Falei: ‘Cara, tá tão a cara dele, de uma participação com ele sabe, o Vitor aqui seria perfeito’.

Thiago: Foi aí eu peguei e mandei um áudio pra ele e falei: ‘Cara, a gente gravou a música aqui, tá muito legal, estamos produzindo com o Lucas [Lima], achamos a sua cara, topa participar?’. Na hora ele disse: ‘Thi, vamos’. Foi muito legal. E o clima foi assim até o fim da gravação.

Vitor: Foi muito legal a música, maior bom astral, produção incrível do Lucas Lima e eu fiquei muito feliz de poder fazer parte dessa etapa da vida deles!

KT: E como surgiu essa ideia do videoclipe no palco com banda e tudo? Vocês já tinham feito isso em canções anteriores e deu super certo. Pretendem continuar neste estilo?

Thiago: Sim!! Acho que o Mar Aberto tem algumas facetas e uma delas é ser uma banda também. A gente gosta muito dessa energia de banda, existe uma sinergia, uma alquimia mesmo de tocar com outros músicos que é indispensável para um artista eu acho, então a gente tem esse aspecto banda, tem um aspecto mais intimista também, mais introspectivo. Isso tende a continuar e crescer, e o outro lado também.

Gabi: É o lado do Mar Aberto que poucos conheciam e agora estão conhecendo. O pessoal viu muito nós dois no palco, então agora a gente falou: ‘Por que não trazer a banda junto para mostrar que a gente também sabe vai fazer show com banda e vai deixar o som maior’.

KT: Além do lançamento do single “O Amor Já Se Mudou Pra Cá”, também temos o lançamento do EP Mar Aberto com duas músicas inéditas, “Califórnia” e “Se Multiplica”. O que vocês podem contar pra gente dessas canções?

Gabi: As duas também são muito especiais, até que a gente ficou um tempo sem ouvir as duas e colocou para ouvir esses dias e eu até me emocionei de novo.

Thiago: Isso acontece muito tem músicas que estão ali e a gente já tá há dois, três anos pra gravar, que a gente não vê a hora de lançar. Então quando aparece o momento ideal, ficamos muito contentes. “Califórnia” é uma dessas que está composta há um tempo já, mas com o Lucas intervindo ganhou outro verso, ganhou outra cara e aí ela se tornou uma música super apta para esse repertório e “Se Multiplica” também.


KT: Agora, falando um pouco de vocês dois, eu vi o vídeo de casamento de vocês e achei lindos demais. Parabéns! Vocês já estão há bastante tempo juntos, trabalhando e namorando, agora casados. Vocês conseguem se desligar totalmente do trabalho, do Mar Aberto e focar em vocês também? 

Gabi: A gente sempre falou sobre isso, sabe de ‘vamos separar o que é momento de casal’, porque já teve época da gente esquecer, como por exemplo, ficar só trabalho trabalho trabalho e não chega aquele momento que tem um jantar a dois. Então desde o começo a gente priorizou e falou ‘isso não pode acontecer, a gente tem que saber separar, porque tá tudo ligado né’. Se a gente não está bem como casal também vai transparecer isso pro “Mar Aberto”, não tem jeito.

Thiago: Então acaba que vira uma coisa com o mesmo propósito, não tem aquela coisa de ‘vamos fazer música porque a gente quer ser bonitão ou que a gente quer fama’, não, a gente quer o nosso sustento, a nossa prosperidade e quer ajudar as pessoas com música, a gente tem isso na cabeça. Então acaba que fica uma coisa leve.

KT: E acaba que o relacionamento de vocês também vira inspiração para as músicas.

Thiago: Uma coisa boa de você estar bem num relacionamento, seguro, você dá suporte pra outra pessoa e o relacionamento estar estável é que você consegue aplicar e expandir sua visão para outros tipos de relacionamento e fazer músicas sobre eles, sobre outras pessoas. Aqui está tudo certo e isso vai gerar músicas que têm essa conotação, mas a gente precisa investigar o que está acontecendo lá fora, precisamos falar do que as pessoas estão vivendo e eu acho que essa segurança afetiva que a gente vive possibilita a gente fazer esse exercício com muita tranquilidade.

KT: E por último pessoal, quais são as expectativas para 2022, o que podemos esperar do Mar Aberto esse ano?

Thiago: A gente quer muito fazer show, estar com as pessoas realmente. Fazer música em estúdio é muito legal mas o palco tem uma energia diferente, a gente precisa disso, o artista precisa disso para viver e isso ajuda muito o público também, é muito bom para as pessoas, então a gente não vê a hora de sair. Atingir o máximo de pessoas possível, com a nossa música, preferencialmente em cima de um palco!!

Gabi: E a gente quer chegar em mais lugares do Brasil assim, que mais pessoas conheçam o “Mar Aberto”, que mais pessoas cheguem até nós.

Não deixe de curtir esse novo EP:

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