Metronomy está de volta ao Brasil e conta sobre as expectativas para o show, a edição especial do Small World e mais!

O grupo britânico Metronomy está em turnê com o novo álbum “Small World” lançado em fevereiro desse ano e desembarcam no Brasil para fazer um show único em São Paulo no próximo domingo, dia 4. Essa é a quarta vez que o Metronomy vem ao Brasil e aproveitamos para conversar com o vocalista Joe Mount sobre o retorno ao nosso país, as músicas favoritas para tocar nos shows, o disco "Small World" e muito mais!

KT: Primeiro, eu queria começar falando sobre o show no Brasil, quais são as suas expectativas para o show? o que podemos esperar deste show com o novo álbum?

Joe (Metronomy): Penso que nós podemos nos divertir muito!! É o fim do ano, tivemos um ano muito ocupado com a turnê e por isso vai ser a última vez que nós veremos uns aos outros até ao fim do ano. Talvez até maio do próximo ano. Por isso, vai ser uma espécie de pequena festa, penso eu, para nós. Sim, e é sempre emocionante fazer coisas no período que antecede o Natal, porque teremos um tempo incrível na América do Sul, onde está realmente quente e depois voltamos e imediatamente já é o Natal, com um frio gelado.

Então sim, é uma coisa que já fizemos muito e por isso sabemos como vai ser. E todos estão muito animados!!

KT: Você vai ter que se preparar, porque vai estar bem quente aqui mesmo.

Joe (Metronomy): Sim!! Nós vamos nos preparar, não se preocupe.

KT: A última vez que vocês estiveram no Brasil foi em 2019. Os fãs estavam ansiosos para vê-los de novo. O que pode dizer que mudou no Metronomy durante estes anos?

Joe (Metronomy): Bem, nada realmente em como era. Isso foi pouco antes, sabe, foi pouco antes da pandemia [o show]. Por isso, acho que passamos um pouco mais de tempo em casa e crescemos um pouco. Mas como, obviamente, fizemos um novo disco e fizemos uma turnê, mas é como se o tempo estivesse parado. Penso que provavelmente já aconteceu mais coisa no Brasil do que alguma coisa aconteceu comigo.

KT: Quais são as músicas que você mais gosta de tocar ao vivo nos shows? Quais das canções mais antigas e das mais novas?

Joe (Metronomy): Realmente depende. No momento tem uma música, uma nova canção chamada “Right on Time” que as pessoas realmente gostam, gostam de dançar. E depois, obviamente, “The Look”, que é o tipo óbvio de canção mais antiga, temos tocado também “Love Letters” e as pessoas tem realmente gostado disso. E estávamos tentando tocar esta canção, uma chamada “Back on the Motorway”, que é do nosso segundo disco e as pessoas tem gostado bastante. Vejo também uma música chamada “The Light”, do penúltimo álbum que também está indo bem (nos shows). Não tenho certeza de como vai ser no Brasil, mas aqui parece que as pessoas têm gostado.

Muitos shows que tivemos aqui foram adiados. Tiveram pessoas que esperaram por isso por muito tempo. Parecia que as pessoas estavam tão felizes por ouvir qualquer coisa do gênero que eu sentia que todas as músicas estavam indo muito bem.

KT: Vocês irão lançar a edição especial do álbum “Small World” com diferentes artistas e até já lançaram algumas músicas recentemente. Como surgiu a ideia de transformar cada canção do álbum original?

Joe (Metronomy): É realmente comum agora que as pessoas lancem uma edição especial de um álbum. E assim, para mim, tudo bem. É legal, desde que haja algo de especial na edição especial. Como, sabe, as pessoas frequentemente gostam da edição especial que tem um remix ou uma nova canção, e não é assim tão especial, mas sentimos que ter versões realmente diferentes das canções, como interpretadas por pessoas diferentes juntamente com remixes e um tipo diferente de capa era realmente especial. Por isso, a ideia era fazer algo que de fato fosse adicionado a ideia do álbum original.

KT: Qual foi a música que você estava mais animado para fazer uma parceria?

Joe (Metronomy): Bem, eu acho que é a versão francesa de “I Have Seen Enough” com o Sebastien Tellier. Assim, para mim, é quase como eu imaginava a canção, a original. E por isso é quase melhor do que a que eu queria fazer. Por isso, tipo, eu adoro mesmo essa. Eu realmente acho que as pessoas vão gostar dela, sabe?

KT: Você ficou surpreso com algumas músicas?

Joe (Metronomy): Tem outra canção, a versão cover de “Loneliness on the Run” com Nadeem e Tony que foi realmente surpreendente, como a música se parecia tão diferente da minha versão. Achei essa muito, muito legal.

KT: O Metronomy está na estrada há muito tempo e já passou por muitos estilos de música diferentes. Há algum estilo musical que esteja curioso pra experimentar?

Joe (Metronomy): Porque não música brasileira?!! Sim. Quer dizer, eu meio que gostaria, sabe. Acho que quando era provavelmente mais jovem, tinha um interesse mais selvagem, musicalmente. Mas eu ainda assim, ainda estou realmente interessado em todos os tipos de coisas. E não tem nada que eu não estaria disposto de experimentar, mesmo.

KT: O que está mais animado para fazer aqui no Brasil? Vocês planejam fazer coisas diferentes?

Joe (Metronomy): Sim! Temos um dia de folga em São Paulo e sempre quando vamos para São Paulo, eu vou numa loja. Há uma loja muito boa que tem todos estes produtos, acho que são feitos no Brasil por um tipo de agricultores ou fabricantes regionais. E é como se fosse uma loja de artesanato. Por isso, gosto de ir lá e compro uma rede pra mim. Eu faço isso. Quer dizer, acho que os outros [do metronomy] vão gostar que vai ter uma Comic-Con, sabe, a grande convenção.

Eu acho que algumas pessoas vão nisso. Eu vou tentar. Gosto sempre de tentar encontrar alguns bons restaurantes, sabe, e talvez alguns bons vinhos, esse tipo de coisa. Mas sim, vamos passear, explorar a cidade como sempre, é sempre divertido.

KT: E o pedido final: Pode enviar uma mensagem para os seus fãs brasileiros?

Joe (Metronomy): Sinceramente, estamos muito animados por ver os nossos fãs brasileiros. Mal posso acreditar. Esta semana estive doente com uma constipação e fiquei tão aborrecido que ainda estaria assim. Mas agora estou em forma e saudável. Mal posso esperar para ir e ajudar a animar o Brasil na Copa do Mundo. Tirando quando eles jogam (hahaha)